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terça-feira, 23 de agosto de 2016

CALEIDOSCÓPIO - CÉU DE BRIGADEIRO

CÉU DE BRIGADEIRO
Graças aos deuses do Olimpo e ao Deus da nossa crença, a Olimpíada terminou muito bem domingo, deixando um legado positivo para as futuras gerações do Brasil. Vista com medo e descrença por parte de muitos pessimistas, uma gente que se acha dona da verdade e honesta mais do que todo o mundo, a Rio 2016 está aí para mostrar que o povo brasileiro é capaz, alegre e tem tutano para enfrentar as mais complicadas questões, sejam esportivas, políticas ou de qualquer espécie. Diz o pessoal da aviação que se voa em céu de brigadeiro quando o tempo está limpo, sem nuvens impactantes.  Figuradamente, nos dias dos jogos olímpicos foi assim. Viu-se um Rio de Janeiro caleidoscópico, uma confraternização geral entre gente de raças diferentes, idades e sexos diferentes. O bom humor foi dominante na cidade que se tornou ainda mais maravilhosa, com as bênçãos do Cristo Redentor. Diferente não foi onde aconteceram jogos do futebol olímpico.  Picuinhas à parte, hoje respiramos com a sensação do dever cumprido. Houve falhas antes e durante a magna competição, todos sabemos. Mas a superação foi clara, a partir da monumental festa de abertura do evento, da noite da sex-feira, 05 de agosto. O espetáculo surpreendeu pela imaginação, criatividade e uso de tecnologias impactantes. Durante os dezesseis dias de embates entre os mais de duzentos países de todo o planeta, todos fomos vencedores. As nuances de jogos das mais variadas espécies, sempre em clima de forte emoção, foram demonstração de que quando se trabalha com honestidade a tendência é o acerto. Se Estados Unidos, Reino Unido, China, Rússia, Alemanha, França, Itália, Holanda, Austrália e Japão foram os primeiros classificados, com intervenções soberbas em leque grande de esportes, com a natação, o atletismo e ginástica sendo seus carro- chefe, mérito também para os desconhecidos Fiji, Burundi, Moldova que dignamente honraram suas bandeiras. Prevaleceu o espírito olímpico – união dos povos. Dos atletas do Brasil, pode-se afirmar que todos eles honraram nossas cores, alguns ganhando e a maioria sem alcançar o esperado êxito. Jogo é jogo e o imponderável acontece.  Não houve decepção e sim algumas frustrações. Como dizem os jogadores quando perdem uma partida: fica prá outra.  Foi assim que sentimos a Olímpiada no Brasil. Em meio a tanta euforia ou decepção, muitas lições nos foram dadas. Exemplo, a superação de uma nossa atleta de cor, discriminada, moradora que foi em uma favela. Em oportunidade outra  vaiada por causa da cor, Rafaela venceu com brilhantismo no judô, conquistando a nossa primeira medalha de ouro. Também ficou claro que governo que cuida como deve da sua juventude terá futuros campeões, sejam em jogos ou na vida. A rigidez com que o Comitê Olímpico Internacional cumpriu seu regulamento, sua constituição, foi didática. O fato seria ótimo legado se os homens que dirigem  este tropical país também fizessem o mesmo com a nossa Constituição, com as nossas leis. Mas...

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