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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

CALEIDOSCÓPIO - TEMPOS DE CARNAVAL NAS ESFERAS DO PODER

TEMPOS DE CARNAVAL NAS ESFERAS DO PODER
Não é bem uma trégua, o Carnaval político do Brasil continua efervescente.  Mas por uns poucos tempos está sendo superado pelo Carnaval do povão. A festa nacional, do povo, está aí por alguns dias, deixando de lado todas as dificuldades para se viver instantes lúdicos. Faz esquecer o que se passa no Governo, no Congresso, na Justiça. Esquecer só um pouco, pois impossível é deixar de lado o “carnaval” nas três esferas dirigentes do País. O presidente Temer, jurista dos bons que dizem ser, em nome de uma governabilidade, acercou-se de uma equipe formada por uma base forte para implementar o que deseja neste seu complemento do governo Dilma. Só que, infelizmente, pela caminho que chegou,  por seguidos escorregões, pressões e tibieza não tem alcançado a confiança do povo. Justamente porque quase todos os medalhões que o apoiam estão citados em ilícitos, obrigando-o a mudar de ministros de vez em quando. Desta forma, torna-se muito tortuosa a estrada para levar o país a dias melhores, mesmo com a boa equipe que possui na área econômica.  Não consegue criar confiança bastante para aumentar a sua popularidade, sempre contestada como mostram as últimas pesquisas: aprovação de 10%, reprovação de 44,%.  Qual a razão?  Entre tantas, está a força da tal base de sustentação, que se vem impondo na condução do governo. Sem força para mostrar o que pretende para tirar o pais do atoleiro, continua nos braços de caciques altamente enrolados em investigações sobre a Lava-Jatos e outras formas de apurar avanços de bilhões de reais dos cofres públicos.  Daí, neste pouco tempo no Poder, ser obrigado a substituir nada menos de seis ministros. E agora, mais um está na berlinda, por enquanto blindado por decisão do STF, contestada pelo uso de dois pesos e duas medidas. No tempo de Dilma, Lula não pode ser nomeado por ser investigado. Moreira Franco, agora, também investigado, pode, segundo decisão do ministro Celso de Melo. E assim vai o carnaval político. 
O OUTRO CARNAVAL  -  Estamos já vivendo o carnaval do calendário, aquele que todos esperamos para aliviar um pouco as tensões do dia a dia. Este ano, não obstante tudo que se passa, parece que será dos melhores, dentro das opções a que nos propusermos. Não chama as maiores atenções o carnaval dos desfiles das grandes escolas, principalmente nos sambódromos do Rio e de São Paulo. No País inteiro, voltaram com força os desfiles de rua, dos blocos tradicionais, das troças contra parentes e aderentes, da riqueza do folclore nacional. A suntuosidade não é marca da folia de agora. Em quase todas as capitais, desde o final do ano, o que vale é o regresso da tradição, dos blocos, dos maracatus, dos caboclinhos, dos bonecos gigantes. Todo mundo vai brincar, gastando pouco. Como já passou o “meu tempo”, com os filhos e netos aproveitarei para rever a Serra Grande, na divisa do Ceará. Instalaremos nosso “quartel General” na Viçosa do Ceará. Certamente   pelas ruas da bucólica cidade do jurista Clóvis Beviláqua relembrarei momentos de pura felicidade. Na memória, verei o  patriarca Chico Caldas sempre solícito  e convidando para “tomar a melhor cachaça do mundo”.  Estarão “presentes” o prefeito Chico Alfredo e sua amável família, o “seu Raimundo, da “Chora na Rampa, os Damasceno Fontenele, os Pinho,  os passeios para tomar banho de córrego, as alegres festinhas no clube; E a cerração das tardes e noite? Assim, para “inveja” de muita gente, Deus querendo passaremos o melhor Carnaval do Mundo. 

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