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sexta-feira, 28 de julho de 2017

CALEIDOSCÓPIO - POR QUE RAZÃO?

POR QUE RAZÃO? 
No dia dez deste julho, a presidência da Abrajet Nacional enviou às seccionais dos Estados edital de convocação da Assembleia Geral Ordinária, que será realizada com a finalidade de conhecer e deliberar sobre: 1- Prestação de contas do XXXIII Congresso Nacional Abrajet 2016; 2 -  Escolher a cidade sede do Congresso 2018; 3 - Prorrogação de mandato; 4 -  Prestação de contas junho 2016 a abril 2017;  5 - Assuntos gerais. Ora, muito bem. Os Estatutos da entidade e o seu Regimento Interno realmente indicam que a Abajet confere que uma das duas Assembleias anuais pode ser realizada em um dos estados onde houver seccional e que, na mesma, haja prestação de contas do congresso anterior;  que e se escolha onde será  o congresso do ano seguinte e que haja prestação de contas da entidade nacional. Até aí, beleza pura. Só que é estranho na atual convocação o item que menciona a “prorrogação de mandato”. O que é isto? Os estatutos não falam de tal possibilidade, facultando ao presidente eleito um mandato de dois anos, prorrogável por mais dois. Então, qual a justificativa para que haja uma prorrogação do mandato do cargo, quando ainda falta um ano para o encerramento da gestão que aí está? Qual a relevante programação da atual presidente que poderia ocasionar a extensão do seu mandato, fora das normas estatutárias? Pelo contrário, infelizmente a situação da Abrajet no momento é de completa desagregação. As suas duas últimas eleições, em João Pessoa e Santos, foram descaradamente viciadas, chegando ao ponto da votar  “jornalista” exímio nas artes de maquiagem ou coisas neste sentido, mas de jornal a vinculação era por esporádicas leituras. Sempre a presidente se mostrou, satisfazendo seu ego. Enquanto isto, a Abrajet sonhada por tantos pioneiros e seguidores do mesmo ideal vem suportando aos trancos e barrancos sua era mais difícil. Em ambiente tão caótico, o egoísmo da presidente parece não ter limite. Só pode ser brincadeira de mau gosto. Na próxima reunião de Aracaju, se não houver firmeza nos representantes das 14 Seccionais que são contrárias à mandante que aí está,  é possível que a classe em particular e o turismo brasileiro infelizmente verão ir ao rés do chão uma entidade que promoveu os jornalistas especializados e muito colaborou para o desenvolvimento do segmento. Sem medo de erro, pode-se dizer que a Abrajet nestes anos da atual administração nada acrescentou ao turismo brasileiro. Perdeu o charme que havia conquistado através de mais de 50 anos.

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