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sexta-feira, 25 de maio de 2018

A HANS SCHAEPPI, MEU SENTIDO ADEUS

Caro leitor-amigo, no artigo desta semana, fujo de assuntos turísticos e rendo homenagem póstuma ao amigo e confrade, que, semana passada, partiu para a eternidade, aos 88 anos de idade, na cidade de Ilhéus-Bahia. Trata-se do empresário, com indústria de chocolates, além de hoteleiro, jornalista e compositor, que, de Salvador, há muitos anos, mudou-se para Ilhéus, na qual terminou seus dias de vida, Hans Schaeppi.
Bem! Durante alguns anos, quando da realização dos Congressos Nacionais da Abrajet (Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo), da qual era sócio atuante, encontrávamo-nos e ele sempre trazia, de sua fábrica, em Ilhéus, chocolates, cujo formato era os órgãos genitais da morena Gabriela e do seu marido Nacib, ambos imortalizados no livro de outro imortal escritor baiano, Jorge Amado, no livro Gabriela Cravo e Canela.
Passaram-se alguns anos e, numa merecida homenagem, fui, na companhia dos confrades José Carlos de Araújo, diretor-editor deste jornal on line, de seu filho Carlos Alberto, do baiano Carlos Casaes, de sua filha Carla e do marido Beto, na presença ainda do confrade Edmundo Mendes, ex-presidente da Abrajet-Bahia, que mora em Ilhéus, dar-lhe, pessoalmente, os parabéns pelo transcurso, na época, dos seus 80 anos. 
A comemoração, com seus familiares, foi linda e emocionante, com a celebração da Santa Missa, uma recepção lítero-musical, no seu hotel, onde discursei, a exemplo dos confrades presentes, familiares e amigos, enaltecendo sua pessoa, de comportamento exemplar, com ética e profissionalismo, nos vários papéis que exercia no lar, na empresa de chocolate, hotéis, no jornalismo, como fazendeiro e compositor. Era de uma humildade ímpar e tratava a todos com lhaneza, independentemente de cor, raça, credo religioso ou político, grau de instrução etc.
No último dia da minha passagem por Ilhéus, por sinal um sábado, na companhia, ainda, dos confrades e seus filhos, compareci a uma pequena praça, no centro de Ilhéus, para participar de uma reunião do grupo local, denominado “Rolas Murchas”, composto por homens, acima dos 60 anos de idade, e que, todos os sábados, religiosamente, reuniam-se, naquele recinto público, comiam, bebiam, ouviam músicas e confraternizavam de forma descontraída. Na ocasião, Hans Schaeppi foi saudado, como aniversariante, em seus 80 anos de idade, lúcido e fagueiro, inclusive com uma canção de sua autoria.
Confesso-lhe, caro leitor-amigo, ter sido um dos momentos de felicidade dele, minha, dos confrades presentes e amigos de Ilhéus (Os rolas-murchas), num sábado ensolarado, vivenciando ocasião inesquecível ao lado do, hoje, pranteado Hans Schaeppi. O grupo de amigos, ao regressar de Ilhéus, cidade linda e hospitaleira, de encantadoras praias, monumentos e ambientes históricos, dos áureos tempos das riquezas, devido à exploração da cultura do Cacau, prometeu a ela retornar e revivenciar momentos de felicidades, naquela terra, bendita e bonita por natureza. Ah! Na visita à sua fábrica, fui, ele dirigindo seu veículo, onde nos brindou com vários tipos e modelos de chocolate, inclusive os do formato das genitálias de Gabriela e Nacib.
Mas, os anos foram embora e lá não pisamos mais. Recentemente, quando da terceira reunião da Confraria Nacional de Jornalistas de Turismo (Conjotur), na cidade de Gramado-RS, foi acertado que o próximo encontro seria, em Ilhéus-BA, de 10 a 12 de setembro vindouro, para homenagear o confrade e empresário Hans Schaeppi, cuja idade estava avançada e não gozava de total saúde, como no tempo em que o grupo, de Fortaleza e de Salvador, desfrutou de seus momentos de alegria e de felicidade por sua data natalícia.  
Bem! Poderia destacar outras qualidades e feitos do falecido confrade e amigo, Schaeppi, que me confidenciou ler e gostar dos meus comentários turísticos, no jornal Rota do Sol Turismo, que recebia, semanalmente, no qual lhe presto uma homenagem póstuma. Não querendo abusar da paciência do amigo-leitor, resta-me dizer-lhe, caro Hans Schaeppi, que foi maravilhoso conviver, embora por pouco tempo, com você, antes de sua partida para outra dimensão. Ao amigo e confrade Schaeppi, o meu sentido adeus e as condolências aos familiares. Que Deus o conserve à sua direita, por ter sido, em vida, exemplo de ser humano e orgulho de seus familiares, amigos e de quantos conviveram com você e privaram de sua amizade neste planeta.  

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