Autoridades no palco |
Na última quarta-feira, o Theatro José de Alencar viveu uma das suas maiores noitadas. Numa iniciativa do intelectual, ex-Deputado Federal e Ministro do Tribunal de Contas da União e atual Presidente da Academia Cearense de Letras, Ubiratan Aguiar, a secular casa de espetáculos esteve lotada de membros de cerca de 50 instituições acadêmicas do Ceará que, em meio a belas apresentações artísticas, veementemente deram forte grito em favor da cultura do Ceará.
A competente cerimonialista Norma Zélia Andrade, inicialmente, deu o tom da brilhante noitada: “É com grande alegria que o Theatro José de Alencar, marco da cultura cearense, abre suas portas para receber a todos presentes nesta importante iniciativa da Academia Cearense de Letras, na pessoa do Presidente UBIRATAN AGUIAR, com o irrestrito apoio do Colegiado de Presidentes de Academias e entidades culturais e científicas do Ceará. Pelo canto e pela palavra, pela dança e pela música, pela força interpretativa nos palcos e nas ruas e pelos acordes das canções, nossos artistas ecoam as nossas vozes, refletem as nossas cores e contam as nossas histórias. Transmitem os anseios, as dificuldades, as alegrias e as reflexões da sociedade onde vivem. Em defesa dessa arte, que mistura estudo, talento e dom é que aqui nos reunimos, nesta noite de beleza e talento”.
PROGRAMAÇÃO –A programação da noitada festiva foi extensa mas não cansativa, em razão do seu conteúdo. Assim se desenvolveu:
Apresentação dos alunos da Academia Maria Esther de Leitura e Escrita. Hino Nacional, com os acordeonistas Adauto Filho, de Caucaia, e Jair Dantas, de Aquiraz. Palavra do dr. Lúcio Alcântara, presidente do Instituto do Ceará, Histórico, Geográfico e Antropológico (a mais antiga entidade cultural do Estado do Ceará). Registro de presenças e entidades. Apresentação de Jacaré do Repente com os acordeonistas Adauto Filho, de Caucaia, e Jair Dantas, de Aquiraz - Deca Araújo, no triângulo, e Carlinhos, no zabumba. Palavra do representante da Academia Cearense de Retórica – acadêmico Neuzemar Gomes de Moraes. Companhia de Teatro que História é Essa?, apresentando o esquete Padaria Espiritual - texto e direção de Selma Santiago, com Ronaldo Agostinho, Tales Valério e Oscar Roney. Palavras dos secretários de Cultura, Gilvan Paiva , do município de Fortaleza, e Fabiano Piúba, do Estado do Ceará. Apresentação do poeta popular e repentista Geraldo Amâncio. Apresentação da camerata de violões “Cordas Cearenses”, do Instituto Beatriz, e Lauro Fiúza - grupo de músicos representantes da Orquestra Jacques Klein. Poesia sobre a Lei Maria da Penha, com a criança Sâmia Abreu, 8 anos, de Columinjuba. Apresentação do tenor Franklin Dantas, cantando Tu, do compositor cearense Paurilo Barroso. Apresentação da Companhia de Dança de Parajurú - Beberibe Faz Folclore. Pronunciamento do presidente da Academia Cearense de Letras, Ubiratan Aguiar. Apresentação da Camerata da Unifor (Hino do Ceará). Coquetel.no jardim do Theatro, animado com danças dos índios Tapebas, de Caucaia.
Ponto marcante do evento foi a leitura do Projeto de Lei apresentado à Assembleia Legislativa do Ceará instituindo o 8 de agosto como o Dia da Cultura no Estado. O autor da proposição, que tramita na nossa Casa Legislativa, Heitor Ferrer, recebeu os aplausos e os agradecimentos dos presentes.
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