No artigo desta semana, registramos algumas informações, a respeito do Turismo brasileiro, veiculadas na revista VEJA, edição de 12 de setembro de 2018, após ler a entrevista com o escritor americano Adrew Solomon, com o título VIAJAR É PRECISO, e que, segundo ele, “Conhecer outras culturas constitui o melhor remédio contra os males do mundo”.
Vamos lá, amigo-leitor! Ater-nos-emos ao texto, com o título GIGANTE ADORMECIDO, onde está escrito: (Sic) “O Brasil tem extraordinário potencial turístico, mas precisará mudar o modo como se vende mundo afora se quiser atrair mais visitantes”. Afirmamos – sem medo de errar – que alguém não precisa ter conhecimentos aprofundados, sobre o Turismo brasileiro, para chegar à conclusão de que nosso país é rico em atrativos naturais e artificiais, estes construídos pelas mãos humanas.
Na nossa modesta opinião, a matéria da VEJA é como um “Grito de Alerta”, nas consciências de autoridades das esferas federal, estadual e municipal, e da iniciativa privada, para que analisem as ações executadas, em território brasileiro, com vistas ao desenvolvimento sustentável desse segmento socioeconômico e cultural, gerador de empregos, de renda, da circulação de moeda estrangeira, divulgação das culturas diversificadas dos Estados, sem falar que o Turismo impacta mais de 50 atividades econômicas, além de contribuir para a integração dos povos. Interessante registrar, transcrevendo trecho da matéria, que a transição do turismo de um conjunto de serviços, destinados às elites, para uma atividade de massa, ocorreu na primeira metade do século XX. Depois disso, o total de viajantes não parou de crescer,
Prossigamos: de acordo com a Organização Mundial de Turismo, de 69,3 milhões de viajantes, em 1960, no mundo, este número passou para 1,3 bilhão no ano de 2017. Em relação ao Brasil, na década de 70, vieram 249.000 turistas internacionais. Em 2017, 6,5 milhões. Já, nos gastos dos turistas estrangeiros, no Brasil, a cifra alcançou, na década de 70, um total de 326,7 milhões de dólares. Em 2017, foram 5,8 bilhões de dólares. No tocante aos gastos dos turistas brasileiros, no exterior, na década de 70, chegaram a 1,38 bilhão. Em 2017, os gastos atingiram 19 bilhões de dólares.
Outra informação importante diz respeito às agências de turismo cadastradas: na década de 70, apenas 1.300. No ano de 2017, um total de 19.326. Na parte de leitos, na década de 70, funcionavam 8.224, contra 2,4 milhões no ano de 2017. Em termos de resorts, na década de 70, somente 13. Atualmente, são 117. Levando-se para o campo de companhias áreas nacionais, na década de 70, havia 4 companhias. Atualmente, existem 6.
Mas, vamos em frente! De acordo com o Ministério do Turismo, (Está escrito na revista VEJA), o Brasil possui 66% de seu território, constituído de reservas naturais e os Estados Unidos, 19%. O que nos causa perplexidade é o fato de os parques naturais americanos receberem, por ano, 330 milhões de visitantes, enquanto o Brasil ficou nos 9 milhões. Lastimável mesmo que, no ranking de competitividade turística do Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupe o 1º lugar em potencial de recursos naturais, porém permaneça na 27ª posição dentre os 136 países listados.
Reproduzindo dados da matéria, na VEJA, esta aponta que, em 2017, o Brasil recebeu 6,5 milhões de visitantes internacionais, número inferior ao de visitantes à Torre Eiffel, em Paris, com 7 milhões de visitantes. Já, nos parques de Orlando (na Flórida), 6 milhões de turistas estrangeiros. Bem! Paremos por aqui. Agora, resta-nos acrescentar o que lemos, também, na VEJA: “A falta de dinheiro é uma das justificativas usadas pelo governo brasileiro para o baixo crescimento do turismo nacional (em torno de 4% ao ano, contra 7%, média mundial em 2017)”. Ante o exposto, é vergonhoso (a crítica é nossa) que o Brasil, em 2017, dispusesse somente de uma verba de 20 milhões de dólares, para promover o país, no exterior, enquanto a Argentina (80 milhões de dólares) e o Peru (95 milhões de dólares). Encerrando nosso artigo, transcrevemos, com tristeza, dados divulgados, segundo VEJA, pelo jornal The New York Times: dentre os 52 países a merecer uma visita, o Brasil ficou de fora. E, assim, caro amigo-leitor, caminha o Turismo no Brasil. Ótimo fim de semana e obrigado pela leitura!
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