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sexta-feira, 13 de março de 2020

DIA DAS MULHERES - HOMENAGENS E LUTA POR DIREITOS FEMINISTAS

OnÉalia Santana entre as homenageadas
As colaboradoras da Casa Civil do Ceará tiveram uma manhã de trabalho diferente, na segunda-feira (9), em virtude ainda das comemorações que marcam o Dia Internacional das Mulheres – 8 de março. Elas foram recebidas com um café da manhã, participaram de homenagens a trabalhadoras que atuam no serviço público em áreas predominantemente ocupadas por homens e assistiram a uma palestra sobre a luta histórica de mulheres pela aquisição de direitos na sociedade. O momento contou com a presença da primeira-dama do Estado, Onélia Santana.
Duas servidoras foram escolhidas para representar o potencial que a mulher tem para ocupar qualquer espaço no mercado de trabalho e na sociedade, independentemente se este seja tradicionalmente preenchido por homens. Foram elas a tenente-coronel Micheline Vasconcelos, que ingressou na Polícia Militar em 1994, época marcada pelo ingresso feminino na corporação, e a titular da Secretaria da Fazenda do Ceará, Fernanda Pacobahyba, primeira mulher a assumir a pasta no estado.
Onélia Santana enalteceu o simbolismo do posto ocupado pelas homenageadas. “Vocês estão aqui porque ressaltam a importância de grandes mulheres que prestam serviço ao nosso Estado. A Micheline, dentro de uma academia de tantos homens, e a Fernanda, depois de 182 anos da Sefaz, uma mulher à frente de uma pasta tão complexa e importante para o nosso Estado. Parabéns pelo trabalho e serviço prestado aos cearenses”, pontuou a primeira-dama.
A tenente-coronel Micheline Vasconcelos agradeceu a homenagem e a dedicou às companheiras de farda. Já Fernanda Pacobahyba, aproveitou o momento para fazer uma reflexão sobre paradigmas que persistem em estigmatizar a caminhada feminina.
LUTA ANTIGA - Para finalizar a programação especial, a professora doutora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Juliana Diniz, trouxe uma recuperação histórica da trajetória da mulher na política e o caminho percorrido na busca por um maior protagonismo político delas nos executivos, parlamentos, judiciário e espaços de poder formal como um todo.
 Para a professora Juliana Diniz, muita já foi conquistado, mas é preciso continuar lutando para que direitos não sejam retirados e novos ganhos sejam contabilizados pelas mulheres. 

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