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sexta-feira, 13 de março de 2020

TURISTAS: COMO IMPORTANTE MÍDIA

No artigo desta semana, escreveremos a respeito de turistas, como importante mídia, que, além dos meios de comunicação de massa e das redes sociais, ajudam, em muito, a divulgar o potencial turístico dos polos receptores de visitantes. 
Muitas vezes, pensamos que turistas são, apenas, importantes e necessários, por deixarem divisas (dinheiro), gastas com deslocamento (por avião, navios, barcos, carros, transportes terrestres), alimentação, hospedagem, passeios, visitas a museus e a monumentos, à compra de “souvenir”, shows, peças teatrais etc.
Mas, os visitantes são importantes e necessários, também, se os considerarmos pelo lado de uma excelente mídia, para disseminar suas satisfações, no tocante ao que desfrutaram de belo, útil e agradável nos polos visitados, quer no turismo de lazer, quer no de negócios, científico, religioso e outras modalidades, sem falar das culturas de cada município, estado e país.
Referimo-nos à capacidade dos turistas que, caso gostem das atratividades, da prestação de serviços e do que lhes foram oferecidos, sem dúvida, que estimularão familiares, colegas de trabalho e amigos a visitarem localidades turísticas nos sertões, serras e litorais. Daí, serem uma mídia relevante, visto a propaganda dos atrativos ser feita, boca a boca, o que resulta em maior credibilidade, se comparada à feita, pelos veículos de comunicação de massa, ou pela Política do Marketing.
Agora, se os turistas ficarem decepcionados com o que vivenciaram, então fique tudo complicado e o boca a boca será um desastre, haja vista afugentar quem ouviu, pessoalmente, o lado negativo do polo receptor, comunicado pelos visitantes. Nesse caso, podemos afirmar que o destino turístico contará com a presença de menos visitantes e queimá-lo perante a opinião pública. 
Por isso, sempre advertimos quem trabalha, no trade turístico, para o fato de que o sucesso de um polo turístico, na atualidade, não garante o de amanhã. É preciso, assim, saber criar e inovar o produto turístico, para que atraia mais turistas e, consequentemente, mais empregos e renda para os cofres municipais, estaduais e federal, beneficiando, é evidente, que o explora, de forma racional, sem agredir o Meio Ambiente.
Bem! Não nos esqueçamos de que jamais se deve vender algodão por veludo.  Isso significa dizer que, onde existe um pomar, não o vender como um bosque. Ao bom entendedor, meia palavra basta. Agora, um apelo ao trade turístico: jamais explore o turista, querendo faturar e lucrar, em demasia, vendendo seus produtos industrializados, agropecuários, manufaturados e serviços  a preços elevadíssimos. Se proceder, assim, estará matando, paulatinamente, a “galinha dos ovos de ouro” do polo receptor de turistas. E tem mais: que os nativos saibam respeitar o turista, que ajam com educação e procurem ser-lhe útil, quando forem por ele  abordado.
Por último, citamos, fruto de nossas leituras, excerto de um livro Turismo: 9 propostas para um saber-fazer. “Turismo é uma atividade, resultante de diversas ações produtivas, derivadas de diferentes setores”. Assim escreveu o estudioso Antonio Carlos Castrogiovanni, em seu artigo: Por que Geografia no Turismo.
Na verdade, amigo-leitor, Turismo não aceita mais amadorismo, inclusive nas menores ações. Turismo exige, sim, senhor (a), profissionalismo em tudo, além da ética e da transparência, tanto por parte da iniciativa pública, quanto a particular. Acredite, gente, que esse segmento socioeconômico, político e cultural tem potencial, para ajudar a acelerar o desenvolvimento sustentável da economia cearense, mediante a geração de mais oportunidades de emprego e renda líquida, que deve ser aplicada em benefício da população. 

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