Ao longe, em brancas praias, embalada
Pelas ondas azuis dos verdes mares,
A Fortaleza – a loura desposada
Do sol – dormita, à sombra dos palmares.
Loura de sol e branca de luares,
Como uma hóstia de luz cristalizada
Entre verbenas e jardins pousada
Na brancura de místicos altares.
Lá canta em cada ramo um passarinho,
Há pipilos de amor em cada ninho,
Na solidão dos verdes matagais...
É minha terra, a terra de Iracema,
O decantado e esplêndido poema,
De alegria e beleza universais!
Paula Ney
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