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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

CALEIDOSCÓPIO - BRASIL DESIGUAL

BRASIL DESIGUAL

Num dia bastante atropelado na programação do 29° Congresso da ABRAJET Nacional, em Santa Catarina,  numa agenda grande a ser cumprida, em périplo de cerca de 12 horas, tivemos a confirmação de como o Brasil é desigual. A começar pela sede do evento, Imbituba. Município que não ultrapassa os 70 mil habitantes, tendo a baleia branca como uma das suas maiores referências, pela dedicação na preservação do grande cetáceo, a sede é referência de como deve ser uma cidade saudável, boa para a vida dos seus habitantes. Pequena mas imponente, com ruas e avenidas largas, limpas e bem cuidadas, refletindo o zelo de como é administrada. Não tivemos notícia de violência, por isso achamos até desnecessário o patrulhamento constante da polícia, em rondas constantes a pé, de veículos e por soldados da cavalaria. Numa volta à noite para o hotel em que estávamos hospedados, o ótimo Silvestre, nos deparamos com  um aparato policial que estranhamos. Logo pensamos: este pessoal devia está rodando era lá em Fortaleza, infelizmente hoje com um  dos maiores índices de violência do País. Imbituba foi o começo, pois no tal périplo que os congressistas fizemos mais e mais observamos  como o Brasil é desigual. As cidades pelas quais passamos, todas elas, são dinâmicas, ricas e de povo educado e acessível. Não vimos favelas. Pobres certamente que existem entre os habitantes, mas miseráveis...História bonita como de Laguna. Riqueza à vista, como em Tubarão. E o aconchego em São Joaquim, com a frieza da temperatura fazendo o pobre do arataca aqui desejar os 26 graus de Fortaleza? Ah! E as estradas, inclusive a nossa aqui maltratada BR 116 e que pelo Sul é quase toda duplicada e um “tapete”? Os doze quilômetros da Serra do Rastro, com sua altura, sua sinuosidade e os cânions mostrando a beleza e força da natureza, o perigo rondando o trajeto, são o retrato do zelo pelo qual se deve ter pelo viajante. Pista de primeira qualidade. Sinalização perfeita, que à noite  oferece melhor visão naquele nunca terminar de curvas.  Não vale a pena mais dizer do Sul Maravilha, aqui representado pelos irmãos  “barriga verde”. É fato que o Sul e Sudeste são “outro país”, muito diferente do Nordeste e do Norte e até do Centro Oeste. As comparações falam mais alto, são gritantes. Até  quando?        

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