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quinta-feira, 25 de abril de 2013

CALEIDOSCÓPIO - MEDO GENERALIZADO / ESTRANHO, MUITO ESTRANHO


MEDO GENERALIZADO

Estão  faltando pulso e muitas ideias. O brasileiro anda apavorado. Num passado que já vai longe, ladrão só de galinha. Tempos depois, as agressões aos patrimônios públicos e particulares aumentaram, mas poucas cidades eram apontadas como perigosas por causa de assaltos, sequestros, agressões, roubos e furtos. Infelizmente, nos dias atuais vivemos momentos de angustia, medo, muito medo. Não há mais lugar seguro nem nas menores cidades dos municípios. Os marginais dos grandes centros se espalharam como praga de gafanhotos. Perseguidos tenazmente nas grandes metrópoles fugiram para todos os lugares, onde deitam e rolam. Usam armas e apetrechos de última geração e desdenham das polícias. A droga impera e é caminho para os delitos mais audazes. As gangues de jovens estão incontroláveis e em todos os lugares, espalhadas principalmente entre a população mais pobre e desassistida. O medo toma conta de todos,  lógico não dos marginais. Enquanto isto, as autoridades não acordaram de fato para enfrentar o grave problema, tão sério como os da educação, da economia e gestão. Medidas paliativas não resolvem. Já passa da hora de os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário sentarem à mesa a fim de encontrar uma saída para tão dolorosa situação.

ESTRANHO, MUITO ESTRANHO 

Nossa conduta pessoal e como jornalista foi e sempre será contra qualquer espécie de violência. A pessoa e o patrimônio são benesses que jamais deveriam sofrer qualquer espécie de dano.  São dádivas oferecidas para um mundo melhor, mais bonito e fraterno. Não é do  nosso feitio concordar ou justificar as torturas praticadas pelas ditaduras de direita ou esquerda, os excessos das policiais contra o povo ou a ação maligna de quem quer que seja no roubo,  furto, agressões ou depredação  do patrimônio público. Então, nossa linha é ser contra os malfeitores que se infiltram na torcidas de futebol para praticar atos insanos, até  homicídios. Os tristes acontecimentos ocorridos em Oruro, na Bolívia, durante o jogo do Coríntians contra o San Jose e que tiveram com desfecho maior a morte de um jovem venezuelano foram uma repetição da ação de  vândalos travestidos de torcedores. Merecem todo repúdio e reprimenda exemplar. Acusados por soltar o foguete causador da morte do rapaz, torcedores do Corintians foram presos para responder pelo crime. Até aí, tudo bem. Mas até o momento não  sabemos  ao certo qual deles soltou o foguete. Não há certeza de que foram eles e, parece, são 12 meros bodes expiatórios. Estão mofando nas masmorras bolivianas sem uma certeza de que foram os causadores da tragédia. Um jovem que esteve naquela praça de esportes e assumiu a responsabilidade pelo fato parece que não é levado a sério. Nossa intenção não é dizer que os brasileiros presos são ou não inocentes. Mas estranhar o fato de, passado tanto tempo, as nossas autoridades, pelo que se  sabe, não terem agido com firmeza no caso. Afinal são brasileiros que estão em péssimas condições nas prisões do “país amigo”,  com suas famílias aqui sofrendo. E os nossos militantes dos Direitos Humanos (só dos amigos?) o que têm feito? Quais os protestos pelos abusos impostos aos rapazes se  no momento não há prova provada de que são responsáveis pela tragédia? Será que se o fato tivesse ocorrido nos Estados Unidos ou na Inglaterra o pessoal estaria calado? Estranho, muito 
estranho! 

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