AEROPORTO/HOTÉIS
Com
os últimos eventos que aconteceram em Fortaleza, como marco a Copa das
Confederações em junho último, solidifica-se mais ainda a necessidade reclamada
há tempos de um ônibus executivo, partindo do Aeroporto do Pinto Martins e indo,
até a Avenida Beira Mar, local em que está a maioria dos hotéis da
Capital. Já que desejamos ser uma das
referências do turismo nordestino, a providência é das mais necessárias. Para
cá não vêm apenas os endinheirados. Pelo contrário, a massa de classe média, de
jovens e idosos que chega via aérea é bastante significativa. O Fortal e outros
eventos, inclusive religiosos, são exemplos irrefutáveis. É certo que trazem numerário para viver a
cidade à sua maneira. Mas é certo também
que poderíamos proporcionar-lhes um transporte bom e barato para chegar até o
local em que ficarão hospedados. Um itinerário inteligente em que os ônibus
executivos contemplassem o centro da cidade e bairros com apelo turístico até a
Beira Mar seria um grande passo para mostrar que realmente a capital cearense
está no caminho certo dos grandes centros turísticos do país. São Paulo e Rio
de Janeiro oferecem opções a quem chega a Guarulhos, Congonhas ou ao Galeão.
Brasília é um exemplo clássico. Há ônibus executivos ao preço de oito reais que,
praticamente, passam por toda a cidade. Saem do Aeroporto JK e seguem pelo Eixo
Sul/L, Esplanada dos Ministérios, Setor Hoteleiro Norte, Centro de Convenções
Ulisses Guimarães, Setor Hoteleiro Sul, Eixo Sul/W e regressando novamente ao
Aeroporto. Uma viagem bastante agradável e que serve até para os passageiros em
trânsito, com mais de duas horas para a conexão. Não seria o caso de imitarmos
Brasília? É pensar rápido. A Copa do Mundo de Futebol está às portas, como
outros grandes eventos, como é o caso da apresentação no Castelão da “pop”
Beyoncé
O PESO DA
ORGANIZAÇÃO
Fala-se muito do comportamento
arbitrário da Federação Internacional de Futebol na realização dos seus
eventos. De fato, a FIFA pelos seus prepostos interferem em tudo, até ferindo
princípios estabelecidos nos países sedes dos seus jogos. Estamos vivenciando
as muitas ações impostas para a realização, em junho/julho do próximo ano, da Copa do Mundo de Futebol.
Houve protocolos de intenções gerais e específicas para as cidades-sede das partidas,
algumas sem muitos propósitos e outras sem dúvidas necessárias. O dedo da
chamada “madrasta” interfere na vida cotidiana do povo, contanto que não
haja transtornos maiores antes, durante e depois dos jogos de que é a
responsável maior. Mas não se pode
obscurecer o bom legado que ficará para as cidades-sede dos jogos e pra o
próprio país. Mobilidade urbana, segurança pública, saúde, estádio, que impôs
ser arena, com todos os requisitos não
apenas para a prática do futebol mas conforto do público, serviços de
comunicação de qualidade e outras coisitas mais
fazem parte do protocolo. Enfim, muito se pode falar do autoritarismo da
FIFA, mas é de bom tom reconhecer que,
com todos ‘pecados” que tem, inclusive na questão relativa a dinheiro, também
ela nos está ensinando o que é organização, com pautas definidas. Exemplo é
dado no momento. Faltando quase um ano para a realização dos jogos da Copa do
Mundo 2014, os ingressos já começaram a
ser vendidos, dentro das normas para que não haja atropelos de última hora. É
uma lição.
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