Fenelon (Hemisfério Sul) e seu entrevistado Isaias Cândido (Hemisfério Norte) (Foto: Janiton Neto) |
Macapá, capital do Estado do Amapá, na Amazônia Brasileira, é o meio do mundo; por lá passa a linha imaginária do equador. É a única capital, no mundo, cortada por esta linha.
O Complexo onde esta erguido o monumento em homenagem ao Marco Zero do Equador recebeu entre os dias 21 e 23 de Setembro mais de 5.000 pessoas, de várias partes do Brasil e de outros países. Com os turistas, seus moradores também curtiram este momento fantástico, promovido pelo espetáculo da natureza que é o equinócio ( momento da mudança de estação climática), neste ato conhecido como Equinócio da Primavera, pela mudança de Outono para Primavera, e ocorreu às 16h 40 do dia 23.
Participar deste momento é o que podemos chamar de turismo e experiência, pois percebemos no evento pessoas vindo de longe, exercendo um esforço físico e financeiro pelo prazer de viver a emoção, a energia positiva emanada pela Mãe Natureza. É o caso do senhor Isaias Cândido Português, 70 anos, Agropecuarista, de Mato Grosso, que há muito desejava viver esta emoção: “Prometi para mim mesmo não morrer sem antes viver a experiência de estar aqui e agora”, e continuou “ Graças a Deus estou satisfeito, muito feliz, e digo: Quem gosta de geografia e é amante da natureza pode vir, vale apena o sacrifício, a emoção é muito grande”.
O equinócio ocorre duas vezes ao ano, em março, conhecido como equinócio das águas, e em setembro equinócio da primavera. Portanto, programa-se. Precisando de mais informações, acesse o site da setur-ap.
Dica: para a opção de março: é preciso cuidado, pois há possibilidade de chuvas. Setembro é mais tranqüilo, dificilmente chove.
Agora, já se sabe que Macapá não é o fim do mundo, e sim o meio, e que de avião são apenas 45min de Belém do Pará e aproximadamente 4h de Fortaleza. Aproveite e senta muita emoção, colando um pé no hemisfério norte e o outro no hemisfério sul. De quebra faça experiências com a aceleração da gravidade, como por exemplo colocar um ovo em pé. (Fenelon Gonçalves, da Abrajet/CE)
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