Antonio José de Oliverira |
Quinta-feira, 20 de novembro de 2014, acompanhado do colega de imprensa, José Carlos de Araújo, diretor-presidente do jornal Rota do Sol Turismo, e do vice-presidente da Associação dos Locatários do Mercado Central, amigo Jocildo, fomos a Salvador, para participar de uma reunião com o presidente da Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo – seccional da Bahia, jornalista Carlos Casaes, além de dar-lhe os pêsames e reconfortá-lo pelo falecimento de sua esposa dona Tereza, mulher extraordinária, guerreira, além de mãe e avó exemplar, falecida, há duas semanas, aos 86 anos de idade.
A visita ao colega Carlos Casaes deixou-o emocionado e agradecido e, segundo nos disse, contribuiu para que tivesse mais forças, para suportar a dor e a saudade da esposa, que o deixou abatido, pois conviveu e partilhou vitórias e dificuldades, na vida a dois, na companhia de duas filhas e de uma netinha, o xodó dos avós.
Bem! Agora, vamos abordar o assunto do título deste cometário, ou seja, a falta de educação, dentro da aeronave e no aeroporto. Iniciaremos pelo check -in. A lei diz que, atualmente, idosos, gestantes, deficientes físicos, pais com crianças de colo (diferentemente das com mais de dois anos) podem ser atendidas em qualquer guichê (bancos, lotéricas, lojas comerciais, aeroportos etc.) e não apenas no destinado a essas pessoas retroespecíficadas.
Em Salvador, ao retornarmos da viagem, ao fazer o check-in, presenciamos a desorganização, no atendimento, aos passageiros, a ponto de um jovem, chutando a educação e os bons modos, xingava, em alta voz, a funcionária da companhia aérea. Já, na área, reservada ao embarque, os assentos, exclusivos para pessoas prioritárias, estavam ocupados por jovens, inclusive um deles deitado e com os pés em cima das cadeiras, afora colocar a bagagem nas que estavam a seu lado, apesar de uma placa indicativa, bem legível, mostrar que não deviam ser ocupadas por pessoas não prioritárias. Este fato chamou a atenção também dos companheiros de viagem.
Agora, passemos a relatar a inexistência de educação, dentro da aeronave, por parte de alguns idosos, adultos e jovens, de ambos os sexos, de tirar do sério qualquer passageiro educado, de boas maneiras no trato com o semelhante. Vamos lá: há idosos, que querendo dar uma de jovem, trazem mochilas nas costas, usam bermudas coloridas, tênis de grife com cores berrantes (nada contra ) embora sem o senso do ridículo, que, ao colocarem suas bagagens, que deviam ser despachadas e não serem conduzidas a bordo, não dão a mínima para quem estiver sentado, nas poltronas do corredor, pois, ao transitar, batem suas mochilas, no rosto ou no antebraço de quem ocupa poltrona nos corredores. Às vezes, quando as retiram das costas, não olham para quem estar ao lado ou atrás. Quem estiver incomodado que se afaste.
Prosseguindo, registremos o que acontece, em relação a alguns jovens, de ambos os sexos. São mais ousados, carregam mochilas, malas, sacolas, instrumentos musicais, pacotes e outras encomendas, não as despachando ( se não nos falha a memória são cinco quilos permitidos nos compartimentos acima dos assentos), com total desrespeito ao que recomenda a exigência das companhias aéreas, não pedindo desculpas, quando sua mochila toca em alguém. E daí? Para uns, jovem não é para cumprir leis, regras sociais, regulamentos etc. Jovem é para fazer o que bem entender e o resto que se dane. A vida é dos mais espertos e fortes fisicamente. O resto é conversa para boi dormir.
Ah! Existem, de ambos os sexos, os que dizem que lugar de idoso é não cama, hospital, asilo e outros lugares, menos passeando em ônibus, avião, navio e outros meios de transportes coletivos. Em outras palavras, deve mesmo é ficar mofando em casa e não atrapalhando a vida de quem é jovem. E atenção: não estamos generalizando. Há os educados, compreensivos, respeitadores e cumpridores das leis, regulamentos, regras sociais, tratam bem as pessoas idosas, deficientes, gestantes e crianças. E, para os educados, os parabéns e que corrijam, educadamente, os de sua idade, ao presenciar qualquer conduta desabonadora.
Antonio José de Oliverira
Vice-presidente da Abrajet-CE
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