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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

TÍTULOS ÀS CIDADES ESTIMULAM O TURISMO

Estatua do Peão, Barretos-SP
A prática de nomear lugares com base nas tradições e características locais, também chamada de toponímia, deixou de ser objeto de estudo da geografia cultural para se transformar em uma ferramenta de promoção dos destinos turísticos brasileiros. O motivo é que títulos como "a capital da tecnologia", conferido à cidade de São Carlos (SP), a "cidade das crianças", de Maravilha (SC) ou da "capital nacional do cooperativismo", em Nova Petrópolis (RS) tem o poder de sintetizar, em poucas palavras, as características de um local - e atrair cada vez mais turistas para a região.
Um exemplo é Barretos (SP), a capital do rodeio. O reconhecimento oficial da cidade, em 2012, aumentou a visibilidade não só da festa do peão, como também dos demais eventos da cidade. "É o resultado de um trabalho de 60 anos.  
Nos últimos oito anos, 16 municípios brasileiros obtiveram o reconhecimento por lei federal desse tipo de título. A disputa é tão grande que o país conta com variações como a "capital nacional da agricultura ecológica", como é chamada a cidade gaúcha de Ipê e a "capital nacional da agricultura de precisão", como ficou conhecido o município de Não-Me-Toque, também no Rio Grande do Sul. Já a "capital nacional do agronegócio" é Sorriso, no Mato Grosso.
Há ainda títulos informais, tais como a "cidade imperial", nome dado à Petrópolis (RJ) e "capital brasileira do reggae", apelido de São Luís (MA). Outros, como o município de Venâncio Aires (RS), ainda aguardam para que o Congresso aprove o Projeto de Lei que confere à cidade o título que, no caso de Venâncio, é o de "capital nacional do chimarrão". (Com o Mtur)

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