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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

CALEIDOSCÓPIO - DILEMA / O TURISMO E A CRISE

DILEMA
Está repetitivo, paulificante mesmo, falar sobre a situação vexatória por que passa o Brasil, fruto no mínimo de ações temerárias do Governo Federal. Deseja-se sair do assunto, mas o noticiário do dia a dia não permite, pois sempre acrescenta mais um gargalo a sufocar a população. Não somos versados nos assuntos de Economia, daí a razão de apenas comentar o que se passa através da visão de um aposentado que está vendo a todo instante se desmilinguir o que recebe no mês para cumprir as tarefas primárias da sobrevivência, inclusive com a compra de remédios que todo “vei”  obrigatoriamente tem de fazer, na esperança de ficar mais alguns dias no Planeta Terra. A parada está braba. Mal se está e engolindo goela abaixo os aumentos de impostos, a perda de  conquistas dos assalariados, vem o avanço no preço dos combustíveis. Com ele, aumenta o preço dos transportes, do feijão, farinha carne, arroz, produtos de higiene pessoal, enfim tudo fica mais caro e ainda mais com a “ajudazinha” dos supermercados. Para complicar, o anúncio de que, no ano passado, a indústria recuou 3.2%, indicando-se que, neste 2015,  a recuperação será  mínima, se houver recuperação. O resultado é mais desemprego à vista.  E a falta d'água até para abastecimento da população no Sudeste? E o fantasma dos “apagões”  no fornecimento de energia elétrica apavorando todo mundo? E a cíclica seca no Nordeste contrastando com as enchentes em várias regiões do país? É muito problema pra brasileiro nenhum botar defeito.   Daí o dilema do Governo. Como sair da enrascada? O arrocho fiscal levará à recuperação do erário? Cortar ou não cortar os investimentos? O que melhor fazer? O momento requer muito bom senso dos que dirigem o País. Não há mais vez  para populismo, para enganações, para não enxergar os mal feitos que conduzem à corrupção. Sem politicalha, se realmente querem o bem do Brasil, que cada um dos Poderes cumpra com honestidade o seu papel. Só assim será possível o povo readquirir sua alta estima.
O TURISMO E A CRISE
Não há como negar, todos estamos envolvidos numa situação bastante difícil. Indústria, comércio, agricultura, todas as cadeias da classe produtiva do Brasil, assim como os assalariados e os mais pobres todos estamos  no mesmo barco. Portanto, desespero e negativismo não resolvem. O momento exige, sobretudo, cautela, mas muita criatividade. O turismo em todos os segmentos vinha em ascensão, apontado como um dos motores para o crescimento do PIB do País. Há cidades, a exemplo de Gramado e Canela, que têm sua base econômica assentada no turismo. Impacto enorme. O que fazer para diminuir os efeitos da recessão, do desemprego? Os governantes vêm tentando fórmulas para que atravessemos esses dias difíceis. Para tanto, também obrigatoriamente é preciso ouvir os vários segmentos da sociedade. As medidas de contensão de despesas, de aumentos dos impostos  certamente são o caminho mais fácil para o Governo ir em  busca de minimizar o grave momento. Contudo, mostra-se de resultado negativo caso não se preste atenção nos “poréns”. Taxar mais é uma via perigosa, pois certamente para muitos é motivo para quebradeira, desemprego. As empresas de transporte, aéreo ou terrestre, hospedagem, alimentação e entretenimento, bases para o turismo, suportarão aumentos de sua carga tributária quando também terão de arcar com outras despesas agravadas pelos problemas de água e energia e outros mais?  O que se formula para as empresas de turismo não é uma exceção, mas medidas justas  para que possam continuar existindo. Não esquecer que são elas empregadoras de milhares, até milhões de pessoas e razão da melhoria do PIB brasileiro. Investir em turismo não é tão caro assim. O retorno é certo. 

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