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sexta-feira, 3 de julho de 2015

CALEIDOSCÓPIO - GRAMADO E JERICOACOARA

GRAMADO E JERICOACOARA
Estivemos presentes no 3º Salão de Turismo – Rota das Emoções, realizado na semana passada, em Jericoacoara. Foi o último da iniciativa do Sebrae em  área do turismo do Nordeste que tanto  precisa de ser revitalizada. Na sua nobre e árdua função de fomentar e promover os vários segmentos que impulsionam a economia do Brasil, principalmente  nos micro, pequenos e médios negócios, esta iniciativa do Sebrae  contou com o efetivo apoio dos governos do Ceará, do Piauí e Maranhão e parceria com outros entes da vida ativa dos três estados, inclusive das   prefeituras municipais  que constituem a Rota, afora do Fórum de Turismo do Ceará. O nosso objetivo de agora, porém, tem o foco maior no local em que aconteceu o evento, Jericoacoara, para compará-lo com outra cidade brasileira também festejada em prosa e verso pela comunidade internacional do turismo, Gramado, no Rio Grande do Sul.  Desde a década final do recente século passado, ambos os locais são distinguidos com justos elogios pelas suas belezas naturais, pelo inusitado do turismo que oferecem. Razão têm os “experts” para tanto “rapapé” em nomeá-los como lugares  mais atraentes do mundo,  ao lado de outros dos vários continentes. Não se pense, porém, que os dois destinos nacionais são ao menos parecidos. Jericoacoara, no final do litoral oeste do Ceará, situa-se entre um mar azul e com ventos bons  para os esportes e as dunas alvas de mil silhuetas. Tudo lá é natural ou quase isto. Até para se chegar, é difícil, pois os caminhos pela praia ou através das dunas necessitam de   habilidade dos motoristas. Para quem vai via área, há necessidade também  de enfrentar no final da chegada pelo ar  os obstáculos dos  caminhos para atingir o paraíso cearense. O lugarejo, com duas vias principais mais ou menos alinhadas e as outras poucas nem tanto, não possui pavimentação. Areia é a tônica. Então, por que Jericoacoara é um dos “paraísos” mais desejados  por  turistas, principalmente estrangeiros? Aí é que está. A vida lá passa em constante festa e o seu povo é acolhedor. Não há circulação de carros particulares. Os turistas usam os jipes, as D20 e as “jardineiras” credenciados.  A maior parte dos hotéis e  pousadas, é verdade, se acomodam ao meio ambiente, sem bem que quase todos  tem  requinte de qualidade, ofertando  boa estada para todo tipo de turista.  Comércio, só de artesanato e esportes náuticos ou para as pequenas necessidades. O índice de violência é quase negativo. Em suma, o que proporciona Jeri é o charme da natureza selvagem e  a vida descontraída conjugada aos gostos dos milhares que a procuram. Já do outro lado do Brasil, é impossível também não se render a Gramado. Surgiu aos olhos dos turistas nacionais e internacionais a partir, principalmente, de 1980. Na Serra gaúcha, no meio das hortênsias e com clima diferenciado,  tem fama de cidade europeia com alto padrão de vida e povo hospitaleiro e   prestativo. Pequena nas dimensões geográficas, Gramado torna-se grande mas aconchegante  para receber centenas de milhares de visitantes, principalmente nos finais de semana. Construções padronizadas obedecendo técnicas europeias e que, por lei, não podem ser diferentes. Despertada para o turismo de qualidade,  possui hotéis de classe internacional, restaurantes e cantinas de alto padrão e  equipamentos de diversão variados, para todos os gostos.  É famosa pela realização do Festuris, do Chocofest, do Festival de Cinema e do Natal de Luz. Possui um “que” cativante capaz de encantar da criança ao idoso.  Enfim, como Jericoacoara, tem magia. Portanto,  merecem  referências no turismo do Brasil, cada qual com suas singularidades. 

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