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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

CALEIDOSCÓPIO - O MUNDO DE CABEÇA VIRADA / ILHÉUS E OS RM

O MUNDO DE CABEÇA VIRADA
Os dias de bonança estão ficando para trás, no mundo inteiro, à exceção de alguns países de menor porte. O noticiário do dia a  dia é repleto de fatos ruins em todos os continentes,  dando margem a que o nosso otimismo se esvaia a cada momento. Como é sobejamente conhecido pelos noticiários do dia a dia, o Brasil está passando talvez a pior fase da sua história. Do país do futuro que cantado em prosa e verso,  no momento atual, infelizmente estamos atingindo a pior fase de degradação. Quando se aguardava a transformação da nossa vida social, política e econômica, euforicamente anunciada pelo governo nos últimos anos, eis que chegamos à realidade. Os mais afortunados e as classes menos favorecidas já estão convencidas que continuam a perigo constante. Foi plantada em bases não realistas a ascensão propagada. Os  grandes programas do Governo, da moradia e da melhoria de vida, da construção de uma estrutura saudável para todos  foram assentadas, infelizmente, sem o realístico suporte. Ou será que temos mesmo  empresários , classes  média e pobre  gozando dos privilégios de uma verdadeira transformação social? Os Mensalão e Lava Jato estão aí denegrindo a vida de políticos e de governistas de coturno alto. A indústria e o comércio em queda acelerada. O País está quebrado. Todas as classes sofrem os efeitos de uma administração temerária. Esperanças de sair do buraco,  há de se ter. O pior é que o mundo todo está de cabeça para baixo. É  triste e dói a situação de  pobres imigrantes em busca de uma vida  melhor na Europa, fugindo de sues países africanos ou do Oriente médio, assolados pela guerra da intolerância  religiosa ou política. O tal EI, intencionalmente para chocar, executam inimigos da maneira mais cruel. O fato se agrava ainda mais quando exibem a explosão de patrimônios da humanidade, de milénios de ano. Parece que o mundo virou de cabeça para baixo. Só os deuses dos vários credos   unidos poderão nos socorrer.
ILHÉUS E OS RM
Na semana recém passada, estive em Ilhéus para abraçar o colega e amigo Hans Tosta Sschaeppi em razão dos seus 88 anos.  Ao mesmo tempo, andei pela, por natureza, bela cidade imortalizada pelo conterrâneo Jorge Amado em grande parte da sua grande bibliografia, principalmente no “Gabriela, Cravo e Canela”. Foram dias em que esqueci o “mundo cão”, pois os momentos bons eram  envolventes de agradáveis surpresas. Ao lado dos baianos viventes em Salvador,  jornalista Carlos Casaes, sua filha Carla e o marido Beto, afora do meu filho Carlos Alberto e do jornalista cearense Antônio José, tive o prazer de andar pelas ruas, avenidas e praias da cidade que, superadas  a praga que deu no cacau e a indiferença de  governos municipal e estadual,  por si só teria uma vida independente, muito melhor. Nos bons tempos do cacau, dos coronéis, a terra se fez, se impôs. Casas coloniais e teatro de arquitetura ousada e de diferentes estilos, uma das catedrais mais bonitas do Brasil, movimento comercial que dava inveja. Passado glorioso e hoje a herança que melhor deveria ser cuidada. Só o que não passou em Ilhéus foi o espírito receptivo do povo da terra. Ele mais uma vez se fez notar pela boa acolhida que o Schaeppi nos concedeu, ratificada pelos momentos de descontração passados  diante do Barrikitita, à sombra de árvores, local de reunião, aos sábados,  dos RM, um “clube” de algumas dezenas de tradição. Os “sócios” são respeitáveis “coroas” de cinquenta pra cima, todos eles sadios de espírito, alguns de bengala, outros de cabelos grisalhos ou carecas. Parece que os RM de  Ilhéus já estavam nos esperando tal foi o rapapé da recepção. Rolou de tudo. O Schaeppi, frequentador assíduo do clube, foi recebido com discursos e muitos sambas  e marchinhas, algumas deles da autoria do aniversariante. Uma galinhada gostosa encheu o bucho de todos nós. Tal momento  transportou-me  à Fortaleza de alguns anos atrás, quando os PM daqui se reuniam  no “Cochicho”, do Ribamar Morais. Bons tempos.

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