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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

CALEIDOSCÓPIO - REVELAÇÕES E NUANCES DA RIO 2016

REVELAÇÕES E NUANCES DA RIO 2016
A Olimpíada do Brasil está aí marchando com toda sua pujança. Vista inicialmente de soslaio por muita gente de coturno considerável, a monumental temporada esportiva vem demonstrando que o brasileiro é alegre, criativo e tem capacidade para vencer obstáculos. Até agora a programação é cumprida dentro da normalidade, com os mesmos ritos de grandiosidade das outras ocorridos nesta chamada Era Moderna, iniciada na Grécia, começou em abril de 1896. No linguajar do cearense das antigas, a solenidade de abertura, na noite da última sexta-feira, foi paidégua. O mundo se surpreendeu diante de espetáculo tão maravilhoso, ficando mesmo surpreso com tanta imaginação. A festa acontecida num Maracanã apinhado de gente, assistida por milhões de pessoas no mundo inteiro, foi o início da quebra das barreiras da desconfiança. Usando de menos recursos em relação a países que tiveram a honra de promover Olimpíada, exemplo da China e da Inglaterra, mostramos criatividade e capacidade. Num jogo de imagens e técnica apurada que impressionou e surpreendeu os milhões de expectadores, foi mostrada toda pujança da terra brasileira, a partir de suas origens, passando pelo Descobrimento até chegar na era moderna. Show de técnica e de apurado trabalho artístico e bem treinado elenco, ao som consagrado de Ary Barroso, Jorge Ben Jor, Tom Jobim, Zeca Pagodinho, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Anitta. Emoções e mais emoções no desfile das 206 delegações dos países participantes, algumas até desconhecidos da grande maioria dos presentes. Aplausos de reconhecimento aos atletas na condução final da Tocha Olímpica:  o campeão tenista Gustavo Kuerten,  Hortência, medalha de ouro olímpica no basquete feminino, e de um verdadeiro representante do espírito olímpico,   maratonista Vanderlei Cordeiro, que foi o indicado para acender a Pira Olímpica, marcando o início da Rio 2006. Já temos uma semana de competições e até agora não há registros maiores que empanem atual momento que faz o Brasil centro do mundo esportivo. Senões, vaias, protestos legítimos talvez fora de hora, “memes”, piadas de mau gosto, desabafo do pessoal do contra, nada até o momento modifica que as competições se realizem dentro de um clima de manifestações cordiais. Quanto à participação dos nossos representantes, nas variadas formas de enfrentamentos, nada que desonre os atletas. Perder e ganhar faz parte do jogo.  Os até agora maiores ganhadores de medalhas – Estados Unidos, China, Japão, Australia e Hujnria e Rússia, são mesmo favoritos. Há anos investem maciço em crianças, jovens e adultos, preparando-os para as competições olímpicas e para a vida de atleta vitorioso. Já tivemos êxito, com evolução em muitas modalidades. Se até agora houve decepções, como no caso do futebol masculino (na 4ª feira ganhou), ainda não estamos perdidos. Pelo contrário, há justificadas esperanças. Nunca é demais aguardar que até o final da Olimpíada o Brasil suba algumas vez ao pódio, quem sabe até com algumas medalhistas de ouro. 

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