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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O TURISMO AJUDA A SAIR DO FINAL DO POÇO

Em tempos de tanta turbulência na política e na economia do Brasil, cujas consequências se refletem diretamente na vida da população, os atuais governantes acenam para caminhos de recuperação.  Caminhos difíceis os apontados para voltar ao desejado crescimento pois muitos deles afetam diretamente conquistas já consagradas. O bom senso indica que não se vá tanto ao mar nem tanto à terra. Há de se encontrar um meio termo. Muitas medidas têm de ser tomadas pelos dirigentes do país, com coragem e determinação, mas analisando as consequências. Num viés para a recuperação, nestes tempos de comemoração pelo Dia Mundial do Turismo, 27 de setembro, todos que direta ou indiretamente atuam no segmento têm convicção de que a atividade poderá ser uma das forças decisivas para que voltemos aos tempos de aceleração. Afinal, turismo é tido no mundo moderno como das mais exitosas atividades sociais, culturais e econômicas do mundo moderno. Tê-lo vivo, dinâmico sem dúvida garante desenvolvimento, progresso, bem-estar. Ele é a razão de ser de muitos países, que outros meios eficazes não têm para viver com dignidade. É fonte de primeira linha na arrecadação de divisas de cidades como Londres e Paris, locais que mais recebem turistas no mundo. Exemplos não faltam para valorizar a significação do turismo na vida de povos da mais alta posição no cenário mundial. Diga-se, porém, que os locais mais procurados pelos viajantes em todo os continentes atraem não somente porque oferecem belezas naturais ou culturais, pelo exotismo ou qualquer outra razão. As cidades, os locais são exemplares em estrutura e serviços. Para movimentar a economia, portanto, o administrador precisa de levar em conta, no cumprimento de suas funções, ser necessário reduzir gastos, mas saber investir não somente em saúde, educação e segurança pública. A verba destinada à construção e correção doe estradas, limpeza e saneamento, iluminação pública, resgate e preservação da história, enfim em tudo que oferece bem-estar aos que vivem na terra é também essencial para o turista. Ele jamais irá ou voltará onde encontrou desleixo ou não encontrou atrações. De modo geral, nosso imenso país ainda possui uma “a ganga impura”. Temos o “ouro latente”, temos uma natureza dadivosa, uma história bela a ser mostrada. Contudo, para receber e ter turista fidelizado falta muito. Com o turismo religioso incluso, o Ceará recebe por ano um pouco mais de dois milhões de visitantes. E pensar que 7 milhões vão a Kuala Lumpur, capital da Malásia! A iniciativa privada colabora no que pode, construindo bons hotéis e outros equipamentos, realizando promoções memoráveis. Conclusão: para ser realmente rentável, turismo necessita de investimentos públicos. O ouro está na nossa mão, mas não sabemos ainda como usá-lo. É injustificável que o Brasil receba por ano apenas 6,3 MI de turistas, enquanto a economia turca é brindada com 11,5 MI visitantes. A diferença assusta.

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