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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

REFLEXÃO NO DIA MUNDIAL DO TURISMO

Antonio Jose
27 de setembro. Dia Mundial do Turismo. A data é festejada por muitos países que levam a sério o desenvolvimento sustentável do Turismo, com respaldo no profissionalismo, na Ética e na transparência. Nesta expressiva e importante data, este artigo vale como uma reflexão e um grito de alerta, na consciência, dos que exploram (iniciativas pública e privada) este segmento econômico, gerador de empregos, renda, que integra povos de diversas nações e que traz tantos outros benefícios para o bem-estar coletivo.
Permita-nos, caro leitor, repetir o que já comentamos em artigos anteriores. Parece-nos que pouco adianta ao Brasil ser considerado o de maior riqueza natural e possuir a fauna mais rica do mundo, se não é competitivo, na indústria do turismo, e ocupa inexpressivo lugar no  “ranking” do Turismo Mundial.
Desculpe-nos, também, se apontamos a razão de o nosso país não ser competitivo. Não é muito difícil de saber o porquê. Vejamos, então, alguns entraves: problemas na infraestrutura de suporte ao turismo, a violência (cada vez mais aumentando nos grandes centros urbanos), a escassez de mão de obra qualificada e poucos investimentos de suporte ao desenvolvimento sustentável do turismo, que, outrora, era apelidado de “indústria sem chaminés”. 
Em face do acima registrado, vem a pergunta: como aceitar, neste segmento econômico, os senões suplantarem todas as riquezas naturais, artificiais e culturais de um imenso Brasil, geograficamente, falando, em que cada região possui características étnicas e culturas diversificadas? É triste perceber o nosso “Gigante pela própria natureza” - como diz um verso do Hino Nacional brasileiro – suplantado por outras nações, em termos de Turismo, por falta de visão de alguns governantes das esferas estadual, municipal e federal e de alguns empresários do ramo. Não estamos generalizando. 
Longe de nós, caro leitor, a tolice de afirmar que, no Brasil, não se investe, na infraestrutura física do Turismo, na divulgação do seu potencial e em mão de obra qualificada em todos os seus segmentos. Há investimentos, sim, senhor. Acontece, gente, serem poucos. Ante o comentado, somente nos resta alertar: acreditemos no que de útil, agradável e produtivo o Turismo, em suas diversas modalidades, é capaz de contribuir para o bem-estar coletivo.       
Para nós, brasileiros, devia ser motivo de orgulho constatar ser o Brasil destacado, também, como o país de maior número de lugares, de relevantes patrimônios da humanidade, da quantidade de áreas protegidas e da qualidade do meio ambiente, embora a poluição venha destruindo, em nome do progresso, nossas matas, nossos recursos hídricos, nossa fauna e tantas outras coisas que a mãe-natureza ainda nos proporciona. Às vezes, diante de fatos negativos, pensamos ser o Turismo atividade de desocupados e que não rende dividendos à Nação brasileira. Mas, temos a certeza de que, com o passar dos anos, Turismo, no Brasil, será levado mais a sério.
Antonio José de Oliveira
Presidente da Abrajet-Ceará

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