Antonio Jose de Oliveira Presidente da ABrajet CE |
Vez por outra, passeamos pela avenida Beira-Mar (a
denominação oficial é avenida Presidente Kennedy), a qual apelidamos “Passarela
da Saúde”, pela simples razão de a julgarmos uma das partes da orla marítima de
Fortaleza, belíssima e agradável,para
relaxar o corpo e a mente, contemplando o pôr do sol e fazendo uma higiene
mental, quer praticando “cooper”, quer caminhando por caminhar. Somente o fato
de se estar, naquela avenida, já é motivo de satisfação para a mente e alma.
Sem dúvida, minha gente, - sem querermos ser
bairrista – a “Loira Desposada do Sol”, a capital do Ceará, de encantos mil,
ainda, apresenta uma série de irregularidades na sua camada asfáltica, na
pintura da maioria de seus monumentos, nas águas empoçadas ao longo das coxias,
tanto nas avenidas, quanto nas ruas centrais, para não falar nas das
periferias, onde a situação é mais grave, inclusive em termos de lixo.
Assim, não dá, gente! Fortaleza tornou-se um polo
turístico bastante visitado (precisa ser mais badalada por esse Brasil afora) e
turista não gosta de sujeira, da falta de higiene e de preços elevados. Por
falar neste assunto, como alguns comerciantes inescrupulosos adoram explorar os
turistas! Isso não é exclusividade em nosso Estado, embora este comportamento
absurdo deva sempre ser sempre combatido, aqui e alhures, a bem do desenvolvimento
sustentável e solidário do Turismo.
Do exposto, temos ainda a acrescentar que barracas,
malcuidadas, enfeiam a orla marítima, tomam o espaço dos cearenses e dos
turistas, complicam tudo em termos de locomoção e visibilidade dos verdes mares
fortalezenses. A Prefeitura Municipal de Fortaleza conhece os problemas da
nossa orla, dispõe de profissionais competentes e recursos financeiros, para
eliminar os “senões”, apontados pela mídia impressa e eletrônica. É evidente
que solucionou muitos deles, todavia é preciso extingui-los de uma vez por
todas.
Como acreditamos na administração do prefeito
Roberto Cláudio, que tem mais quatro anos de gestão, aguardamos as
providências, para disciplinar a ocupação do espaço, na orla marítima de
Fortaleza, mediante a fiscalização das barracas e dos boxes. Caro prefeito: a
limpeza pública deixa muito a desejar, afora a falta das placas de sinalização,
em ruas e avenidas, que precisam ser afixadas. Agora, caro prefeito, se os
serviços são terceirizados, urge cobrar das empresas o cumprimento das suas
obrigações. O que não pode, nem deve, é continuar com algumas das supracitadas
irregularidades.
Todas as vezes que visitamos cidades, por exemplo,
Gramado, Canela, Curitiba, Florianópolis, vem, de imediato, à nossa mente, o
pensamento: será que, um dia, Fortaleza chegará a ser referência nacional, como
uma capital segura, com ruas, avenidas, praças, jardins, monumentos, teatros,
cinemas bem cuidados, águas dos mares despoluídas, além de barracas de praia
com higiene, padronizadas e sem os seus proprietários explorarem a população
cearense e os turistas?
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