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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

GALERIA DO PALÁCIO DA ABOLIÇÃO - REABERTURA COM A MOSTRA DO CEARENSE ANTÔNIO BANDEIRA

Governador Camilo Santana na exposição
O abstrato, que prega a desconstrução da obra, do real através do irreal. Essa é a marca de Antônio Bandeira, um dos principais nomes das artes plásticas do Brasil. E essa reflexão provocada pela arte, misturando sentimentos e eventos históricos, sempre fugindo do óbvio, perpassa as paredes da galeria do Palácio da Abolição, que teve a sua reabertura na sexta-feira passada (6), com o início da mostra “Do Crepúsculo ao Noturno”.  Cerca de 100 obras do artista cearense, falecido em 6 de outubro de 1967, estão em exposição.
“É uma alegria estar reabrindo nossa galeria, referência arquitetônica do Estado, com uma exposição do Antônio Bandeira, cearense, exatamente nessa data que marca os 50 anos do seu falecimento. Para o Ceará e para o mundo, ele é um grande ícone. Só na minha sala tenho dois quadros dele e, ao todo, o Estado detém 1200 obras do Bandeira”, disse o Governador Camilo Santana no ato da reabertura da exposição. 
O ARTISTA - Nascido em Fortaleza, em 1922, Antônio Bandeira é um dos ícones do Tachismo, uma das vertentes do Abstracionismo, que prega a desconstrução da obra, do real através do irreal – muito ligada à escola francesa de artes plásticas. Iniciou a carreira na cidade natal, ainda na década de 1940, tendo exposto no 1º Salão de Abril, em 1942. Morou no Rio de Janeiro e, por três ocasiões, em Paris, entre 1946 e 1967. Frequentou a École Nationale Supérieure des Beaux-Arts (Escola Nacional Superior de Belas Artes) e a Académie de la Grande Chaumière, no entanto, não concluiu os estudos pelo fato de não querer se apegar a uma arte acadêmica. Expôs em 19 mostras individuais, em mais de 50 coletivas e inúmeras póstumas.
A Mostra “Do Crepúsculo ao Noturno” reunindo obras do artista cearense ficará em exposição até 6 de novembro vindouro. 

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