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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

CALEIDOSCÓPIO - EM ALTA O FUTEBOL CEARENSE

EM ALTA O FUTEBOL CEARENSE
Sábado,18, foi um dia especial para o futebol cearense. Após alguns anos amargando a dureza da Segunda Divisão do futebol brasileiro, o Ceará Sporting Club, com a antecipação de um jogo para a final da série, foi premiado com o tropeço dos seus dois concorrentes à ascensão à Primeira Divisão, o Londrina/PR e o Oeste/SP. Jogou com o Criciuma e empatou por 1 x 1, podendo até perder, uma vez que já havia conseguido o belo feito de participar, em 2018, da chamada Divisão de Elite do futebol nacional. O feito com muita razão orgulha os amantes do futebol no Estado. Mesmo enfrentando os atropelos próprios da discriminação de centros outros que se julgam ricos, “donos do mundo”, trabalhando com calma e seriedade e aproveitando todos os momentos, a diretoria alvi-negra do clube de Porangabuçu conseguiu o prêmio notável. Pouco antes, o nosso Fortaleza também obteve o que há oito anos perseguia: a ascensão à Segunda Divisão. Esta conquista do nosso “Tricolor de Aço” foi muito mais sofrida do que a obtida pelo seu rival. Com uma equipe que nunca mereceu confiança, assim mesmo chegou onde seus milhares de torcedores há muito esperavam. Repetiu-se a história “daquelas camisas”. Vejam como é o futebol. Pernambuco, infelizmente, está amargando fortes decepções com os seus representantes nos campeonatos brasileiros. Na 2ª Divisão, Náutico e Santa Cruz fizeram uma campanha medíocre e estão amargando a descida para a divisão inferior. O Sport por enquanto também está a perigo na Primeira Divisão. Encontra-se na zona de rebaixamento, salvando-se apenas se ganhar e o Vitória perder, na rodada final. Pelo histórico dos três clubes, e também do Vitória, certamente é um transtorno para os amantes do futebol nos dois grandes estados nordestinos. Resta-nos agora comemorar o feito dos dois maiores representantes do futebol do Ceará, No próximo ano, para nossa satisfação, veremos jogando na Arena Castelão, e talvez até no aconchegante Estádio Presidente Vargas, as quarenta maiores equipes do futebol brasileiro. Haja grandes jogos. Haja grandes arrecadações. A euforia de agora é plenamente justificável. Contudo, no passado tivemos lições amargas. Tanto Ceará como Fortaleza disputaram a Divisão de Elite mas não souberam lá ficar. Após conquistas também históricas, não fizemos o dever de casa, melhorando a qualidade dos elencos. Os jogadores que integraram nossas times do passado áureo não corresponderam. Houve contratações precipitadas. Portanto, a lição amarga deve ser revista, para que agora também não venhamos sofrer novas e contundentes decepções. Sabemos o quanto é difícil a aquisição de craques de qualidade. Estes custam caro e já estão empregados. Mas, com calma e, sobretudo, seriedade bons valores ainda existem. Nada de precipitações para trazer “bondes”, joadores que já se sobressaíram mas atualmente só ostentam nomes conquistados em anos anteriores, pois o bom futebol ficou para trás. Confiamos que com calma, pés no chão, sem precipitações, tanto o Ceará como Fortaleza poderão ter em 2018 bons e competitivos elencos. Confiar sempre desconfiando dos tais “donos” dos passes dos jogadores. Eles podem ser úteis. Mas, cuidado e caldo de galinha, como diz a sabedoria popular, só fazem bem. 

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