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sexta-feira, 6 de abril de 2018

CIDADES BAIANAS MUDAM DE CLASSIFICAÇÃO

MINISTÉRIO RECLASSIFICA MUNICÍPIOS BAIANOS – O Ministério do Turismo, através da Portaria 39/2017, reclassificou municípios da Bahia no ranking do turismo, que passam pelas cateorias A a E. No total, são 150 municípios baianos classificadas entre A e E, sendo quatro na classe A (Salvador, Porto Seguro, Cairu (com Morro de São Paulo) e Mata de São João (com a Praia do Forte). Outros 19 estão na categoria B, 31 na C, 85 na D e 11 municípios na E.
Na conformidade da regulamentação, os municípios classificados nas categorias A a D podem requerer recursos destinados a eventos que importem ao desenvolvimento do turismo local. O teto considerado desses recursos àqueles das categorias A, B e C é de R$800 mil, R$500 mil e R$400 mil, respectivamente. Os municípios da categoria D poderão pleiteiar apoio de até R$150 mil para um único evento.
CAMAMÚ REBAIXADO – Fundado em 1562 e situado na Baía de Camamú e às margens do Rio Acaraí, o município de Camamú, na Costa do Dendê, é ocupado por 36 mil habitantes e é porta de entrada para a Baía de Camamú, Taipú de Fora e Barra Grande. O Município desceu da categoria C para a D, apesar de haver registrado aumento de 40% no fluxo de turistas entre 2017 e 2018. Entre o final do ano passado e o Carnaval, recebeu mais de 150 mil visitantes.
Na conformidade das alegações da Coordenação de Mapeamento e Gestão Territorial do Ministério, a queda de categoria de Camamú decorreu por conta da redução de empreendimentos de hospedagem, que passaram de nove para apenas três e, por consequência, de empregos formais, de 25 para apenas 7. Esses dados são referentes ao ano de 2017, quando, segundo aquelas alegações, passaram pelo município 747 estrangeiros. Curioso verificar que Camamú já foi considerado como o município maior produtor de farinha de mandioca do Brasil, o que ocorreu no Brasil colônia.
17 MUNICÍOPIOS CRESCERAM – Em contrapartida, a Bahia teve outros 17 municíos que registraram crescimento no período, com destaque para Lauro de Freitas, Mucugê, Santa Cruz Cabrália e Teixeira de Freitas. No caso do rebaixamento de Camamu, a sua Secretaria de Turismo rebate as considerações do Ministério, alegando que possui nada menos do que 600 leitos de hospedagem, considerados em oito pousadas e um hotel dentro da séde do município.
Além desses, cataloga ainda outras quatro pousadas na Ilha Grande, afora os cerca de 40 bares e restaurantes na séde e nas demais ilhas da Baía de Camamú. Ainda na conformidade das alegações da Secretaria de Turismo, o setor de hospedagem promove a geração de 50 empregos, sendo que o complexo do turismo gera, pelo menos, cerca de 30 outros empregos. Isto, considerando os estabelecimentos da séde e das ilhas, bem assim das lanchas e escunas que transportam ate 140 pessoas por passeio.
OS QUE MUDARAM DE CLASSIFICAÇÃO - Os 17 municípios que mudaram de classificação, ascendendo de categoria, foram: Adustina, Aratuípe, Esplanada, Formosa do Rio Preto, Gentil do Ouro, Ibicoara, Ibotirama, Itanhém, Lauro de Freitas, Mucugê, Palmeiras, Pindobaçu, Planaltino, Santa Cruz Cabrália, Sento Sé, Teixeira de Feitas e Uruçuca.
É do informe do setor específico do Ministério o fato de que em todos esses municípios ocoreu elevação do número de empregos em estabelecimentos destinados ao atendimento turístico, e, por consequência a ampliação da quantidade de estabelecimentos formais de hospedagem, como o fluxo de visitantes domésticos e internacionais.
Salvador continua liderando – Disparadamente, Salvador é liderança na categoria A, tendo registrado em 2017 nada menos do que 4.272.041 turistas nacionais e 2.855.561 visitantes estrangeiros. Além desses números, o Ministério acrscenta que, no ano passado, Salvador possuía 13.749 estabelecimentos de hospedagem, que empregavam 4.987 pessoas.
Enquanto isto, os dados estatísticos informam que, no Carnaval deste ano, Salvador manteve-se no topo da ocupação hoteleira entre as capitais brasileiras. Dados da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação dão contas de que a cidade registrou média de ocupação de 96%, enquanto o Rio de Janeiro ficou nos 85% e São Paulo nos 45%.

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