No derradeiro artigo de 2018 (lemos que o termo derradeiro é mais adequado do que último, pois aquele dá ideia de continuidade). Isto posto, vamos ao que interessa: o Turismo que queremos, para 2019, é sem amadorismo, enganação ao turista, ao nativo, a não exploração financeira a seus bolsos, com educação, informações verídicas, sobre os atrativos dos polos turísticos, jamais se vender algodão por veludo, destituído de exploração sexual a menores e a adultos.
Sem hipocrisia, amigo-leitor, o Turismo que desejamos é o que deve ser desenvolvido, de forma sustentável, sem agressões ao Meio Ambiente, demolições de monumentos e prédios históricos, em nome do progresso, respeitando a cultura dos nativos, sem visar somente ao lucro exagerado, sem oferecer hospitalidade e serviços de qualidade (não existe esse negócio de péssima, má, boa e ótima qualidade) , pois a palavra qualidade – repetimos - já diz tudo, não necessitando de adjetivos.
O Turismo que desejamos é aquele, onde fala mais alto, a qualidade de vida da população visitada, mediante uma infraestrutura física de suporte ao setor, uma política cultural e social diversificada, preocupação constante com o lado sanitário, com a limpeza urbana, diariamente, nas ruas, avenidas, ambientes públicos, monumentos, bustos, estátuas, prédios sem pichações, sem águas fétidas, armazenadas nas coxias, ao redor de praças, verdadeiros esgotos a céu aberto.
O Turismo que desejamos é o praticado com Ética, transparência e profissionalismo em todas as ações, por menores que sejam. É o que traga melhores condições de vida para os habitantes de determinado destino turístico e não, apenas, para quem se beneficia de suas vantagens pecuniárias, econômicas, sociais e culturais, pois Turismo, para nós, para uma minoria de pessoas, precisa ser ações coletivas na base de um por todos e todos por um. Referimo-nos às variadas modalidades do Turismo
O Turismo, do qual necessitamos, amigo-leitor, é o que traga satisfações e bem-estar dos turistas e populares. Mas, isso somente será possível, caso haja, dentre outros fatores, a vontade política de governantes e empresários do ramo, que, unidos, em prol de um turismo plural, seja o turismo capaz de beneficiar os diversos segmentos desse setor, sem perdas e, sim, ganhos coletivos. Turismo, para enriquecer uma minoria – na nossa concepção, não é Turismo.
Prossigamos: o Turismo que desejamos – pode até parecer uma utopia – mas é o que atraia turistas, tornando-os mais conscientes, a respeito da realidade dos polos receptivos, e que amplie seus conhecimentos, acerca da cultura e o “modus-vivendi” da população, a qual abre os braços e os corações, para recebê-los bem.
Enfim, um Turismo que estimule aos turistas a vontade de retornar sempre ao local de suas horas de lazer ou de negócios. Sim, amigo-leitor, o Turismo que desejamos é o que possibilite a integração, o amor, a compreensão, o respeito à diversidade de culturas e jamais contribua para a poluição da natureza (flora, fauna e recursos hídricos).
Bem! O Turismo que desejamos, ao longo de 2019, é aquele que possa proporcionar, aos visitantes e povo cearense, a sensação de felicidade, por ensejar momentos agradáveis, em uma terra, vizinha ou distante das suas moradias. FELIZ NATAL E MARAVILHOSO 2019! OBRIGADO PELA LEITURA DE NOSSOS ARTIGOS.
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