Pesquisar este blog

sexta-feira, 17 de maio de 2019

A CONSTANTE “DANÇA” DE MINISTROS DO MTUR E DA EMBRATUR

A dança de ministros e presidentes, no Ministério do Turismo e na Embratur, vem sendo uma constante. Agora, é a vez de assumir a presidência do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), o executivo do ramo, Paulo Senise, substituindo a recém-exonerada Teté Bezerra, que não teve tempo de demonstrar, ao trade turístico nacional, para que foi nomeada a ocupar retrocitado cargo, na gestão do presidente da República, Jair Bolsonaro.  
A exemplo de seus antecessores, sem qualquer demérito, Paulo Senise afirmou ao M&E, em entrevista exclusiva: “O momento é de desafio, não resta dúvida, por conta da conjuntura econômica. A Argentina, nosso principal emissor, por exemplo, passa por momento difícil. Mas, é também momento otimista, porque vimos uma sinalização clara do presidente para o Turismo. Primeiro, com a manutenção do Ministério, e também pela isenção dos vistos”.
Bem, amigo-leitor! Ainda não entendemos a razão de tantas trocas, em curto espaço de tempo, no Mtur e na Embratur, no tocante a seus dirigentes maiores. Por que não nomear um profissional competente, ético e aberto ao diálogo, com o trade turístico nacional e internacional, e deixá-lo até o fim de seu mandato, a não ser que peça, para desocupar importantes e necessários cargos?
 E fica, aqui, a pergunta, pois perguntar, com educação, não ofende ninguém: por que o presidente da República, ao agradar determinado apoiador de sua campanha, indica fulano ou sicrano e, pouco tempo depois, exonera-o de suas funções? Pressão de deputados estaduais, federais e de senadores, ávidos por indicar apadrinhados para cargos públicos? É, pois, o que podemos constatar, nos dois órgãos apontados, da esfera federal, com o “entra e sai” de ministros do Turismo e presidentes da Embratur”, inclusive em governos passados.
Pois é, amigo-leitor, vamos aguardar o passar dos dias, para saber se o novo presidente da Embratur, com 42 anos de atuação, no Turismo Internacional no Brasil, conforme salientou em sua entrevista ao M&E,  ficará, por quantos meses, à frente desse órgão federal. Torcemos, claro, para que chegue ao fim da administração Bolsonaro, pondo em prática suas experiências, nesse segmento econômico e social, para contribuir com seu desenvolvimento sustentável. Enfim, é preciso, em face de tantas exonerações, no Mtur e na Embratur, que o Turismo Brasileiro seja levado a sério e uma das prioridades do Governo Federal. 
Ah! Uma das declarações de Paulo Senise, ao saber de sua nomeação, foi a de que todas as noites, aproximadamente, 200 mil quartos de hotel dormem vazios no Brasil. E que com um aumento de apenas 10%, no número de turistas internacionais, esta realidade já sofreria um impacto direto. Disse mais estar com vontade e pressa de pisar no acelerador, para reverter essa situação. Para tanto, acrescentou que  traçará um plano de ação, em cima do Plano Nacional de Turismo, hoje,  um conjunto de recomendações muito bem feitas, porém com a falta de um cronograma de ação.
Por último, desejamos ao novo presidente da Embratur, Paulo Senise, que consiga maior volume de recursos financeiros a fim de poder executar ações construtivas, no tocante à promoção do Turismo Brasileiro, interna e externamente, mormente nos principais países emissores de turistas internacionais. A verdade é que o orçamento da Embratur é irrisório, não condizente para um órgão público, responsável pelo desenvolvimento sustentável do nosso  turismo. Mãos à obra, presidente Paulo Senise, enquanto permanecer no cargo, desfazendo, assim, a nossa ideia de que continuará a existir a constante “Dança” de ministros e presidentes da Embratur”. Ao amigo-leitor, obrigado pela atenção e ótimo fim de semana!

Nenhum comentário:

Postar um comentário