ABOLIÇÃO DE QUAIS ESCRAVOS? – Conta a História que o 13 de maio é consagrado como o Dia da Abolição dos Escravos, no Brasil. Foi naquele dia que, em 1888, foi assinada a Lei Áurea. Segundo é sabido, no começo do século XIX o Brasil foi fortemente pressionado pela Inglaterra a fim de que acabasse com o tráfico negreiro. A luta acirrada entre os ricos escravocratas e os abolicionistas foi longa, começando no início do século XIX. O Brasil sofreu pressão por todos os lados, principalmente pela Inglaterra. Essas pressões resultaram na Lei Eusébio de Queirós, em 1850, que não surtiu rápido efeito pois negligenciado foi ainda por mais de 30 anos para que, de fato. surgisse a Lei da Princesa Isabel. A Lei do Ventre Livre, de 1871, e a Lei dos Sexagenários, de 1885, representaram alicerces para a Lei definitiva. Ressalte-se ter sido o Brasil o último país do mundo a abolir a escravidão, Registre-se que o inconformismo e a resistência dos negros escravos foi fundamental para o êxito do movimento, representados nas suas fugas e na constituição dos quilombos. Também diga-se que o Ceará decretou a Abolição dos Escravos, em 1884, antes portanto do gesto da princesa Isabel. Uma interrogação, porém, não sai da cabeça dos brasileiros. Em pleno 2019, portanto nestes 131 depois da Lei Áurea, pode-se dizer que os negros não são mais escravos? Agora, não apenas eles mas uma proporção muito grande da população brasileira? A resposta clara é não. Hoje, brancos, negros, mulatos e mestiços menos bafejados pela sorte somos vítimas indefesas de outros tipos cruéis de escravidão. Somos vítimas de governos cruéis, muitas vezes corruptos, que nos impõem regras negativas para o bem viver de uma sociedade livre. Hoje a escravidão se dá por meio da discriminação não apenas de raça, mas de vários outros tipos de segmentos da sociedade. Os menos afortunados, segundo o modo de pensar de agora, são escravos de uma educação ineficiente, de um sistema de saúde falido, da insegurança no dia a dia, do direito de ir e vir sem atropelos. Somos escravos dos fajutas planos de saúde e dos caríssimos preços dos remédios. Enfim, o povo brasileiro é, hoje como ontem, escravo de grande parte de dirigentes não comprometidos com o bem governar o país e que só pensam no poder, não raro adquirido através de meios ilícitos. Na verdade, os escravos de hoje clamam pelos novos José do Patrocínio, Dragão do Mar e tantos outros nomes que se notabilizaram na luta pelo sagrado direito de uma vida digna.
ENTRE OS 20 MELHORES - O Aeroporto Internacional Pinto Martins ficou em 19º lugar no ranking AirHelp Score 2019, estudo realizado pela AirHelp, organização internacional especialista em direitos dos passageiros aéreos. Outros seis aeroportos brasileiros também ficaram entre os 20 melhores no ranking que avaliou os 132 terminais aéreos mais utilizados no mundo.
Em primeiro lugar, ficou o Aeroporto Internacional Hamad, no Catar, seguido pelos de Tóquio, Atenas e Curitiba/PR. Os demais brasileiros entre os 20 melhores são Viracopos (Campinas/SP) em 10º; Guararapes (Recife/PE) em 11º; Juscelino Kubitschek (Brasília/DF) em 13º; Confins (Belo Horizonte/MG) em 15º; e Santos Dumont (Rio de Janeiro/RJ) em 17º.
CÁTIA DE FRANÇA - Um dos maiores nomes da cultura paraibana, a cantora e compositora Cátia de França volta a Fortaleza para um show especial no dia 19/05 (domingo). Celebrando os 4 anos de reabertura do Cineteatro São Luiz, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, ela apresentará o show do histórico álbum “Vinte Palavras ao Redor do Sol”, que completa 40 anos. O evento acontecerá às 18h e os ingressos, que estão à venda (na bilheteria do Cineteatro e no site da Tudus),
Além do repertório do álbum “20 Palavras”, Cátia apresenta músicas de seus outros discos. Destaque para as faixas do seu mais recente álbum “Hóspede da Natureza”,
CANONIZAÇÃO DA IRMÃ DULCE - O turismo religioso na Bahia ganhará ainda mais força após o reconhecimento pela igreja católica de mais um milagre da freira baiana Maria Rita Lopes Pontes, a irmã Dulce. A decisão foi anunciada na terça-feira (14) pelo Vaticano e levará a religiosa, beatificada em 2011, a ser a primeira santa genuinamente brasileira.
Além de serviços gratuitos na área de saúde, destinados à população carente, as Obras Sociais de Irmã Dulce (Osid) atuam fortemente no turismo religioso. "A Osid é uma instituição pioneira neste segmento e inspira outras iniciativas em Salvador. Com a canonização de Irmã Dulce, a Bahia ganhará ainda mais projeção entre os destinos que proporcionam experiências de fé", explica o secretário estadual do Turismo, Fausto Franco.
Anexos ao hospital filantrópico, localizado na Cidade Baixa, funcionam a Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, onde o corpo da beata está sepultado, e o Memorial Irmã Dulce, que reúne pertences e contam a história de fé e dedicação de Irmã Dulce aos pobres.
Os atrativos estão entre os mais importantes do segmento na capital baiana e receberam mais de 140 mil visitantes entre 2017 e 2018. Uma cafeteria e uma loja de artigos religiosos ajudam a entreter baianos e fomentam a produção associada ao turismo.
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