É a partir do Município que reside o entendimento de que se possa promover o desenvolvimento do turismo. E a sua importância é prioritária para que também possa ser fortalecido na sua base econômica. Em contrapartida, o conjunto dos municípios é que destina ao Estado a sua orientação na busca, da mesma sorte, pelo seu fortalecimento estrutural. Considerando a proporção natural, e por um desdobramento da natural injunção, o Poder Central há que escutar a sua vocação para, na mesma direção, consolidar o seu poderio.
Lamentavelmente, em regra, tal não vem ocorrendo no Brasil. Tem sido, praticamente, uma tônica daqueles que que elegeram a defesa dessa tão fundamental importância que é a atividade econômica do turismo, não somente o alerta mas e sobretudo a crítica veemente pela indiferença com que os sucessivos governos se omitem, no particular. E isto, com respeito às três esferas de poder.
Daqui falamos com a maior segurança, por vivenciamos, em certo momento, o “despertar” para a indispensabilidade de priorizar, da mesma sorte como em outros setores privilegiados, o que ocorreu em nosso Estado. Por uma série de gestões sucessivas, o turismo passou a ser um dos pontos basilares de atenção em busca do equilíbrio e do fortalecimento econômico. Da mesma sorte com respeito ao próprio município de Salvador.
Então, é consabida a fase exuberante que viveu a Bahia no particular, tendo sido adotada mesmo como modelo, expandindo a sua importância além dos seus limites. A partir de determinado momento, contudo, tal tendência foi inteiramente desviada. Não considero as razões, políticas, de convencimento equivocado, ou mesmo de simples e desvirtuada competência.
A verdade é que, a nível de Estado, deixamos de perceber a continuidade, muito ao contrário, o que se verificou foi uma total mudança de orientação. Ainda pior, nos limites do município o mesmo ocorreu. Uma certa degradação tornou o município como alvo de declínio acentuado, o que, por consequência, comprometeu sobretudo a sua arrecadação.
Toda essa consideração tem por objetivo evidenciar que, nestas duas últimas gestões, Salvador vem sendo beneficiada extremamente pela clarividência daqueles que a conduzem, objetivando alcançar todos os diversos setores dos seus limites. Por conta do que, nestes últimos seis anos, a recuperação do seu prestígio nacional e internacional ocorre em níveis alentadores.
Dentre tantas iniciativas que têm compensado a ausência da atenção em outros poderes, conquistou recentemente, entre tantas dádivas que lhe têm sido destinadas, um novo espaço para abrigar gratuitamente tantos projetos sociais. Refiro-me ao Centro Municipal de Inovação Colabore. É o primeiro denominado “coworking” público que tem por direção abrigar projetos inovadores com reconhecido impacto social.
A iniciativa ocorreu com o reaproveitamento de 16 contêineres marítimos e tem por meta buscar atingir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, dispositivo construído em 700m2 do Parque da Cidade. É a busca pela utilização de iniciativas sustentáveis a exemplo da captação de águas pluviais, utilização de painéis solares, tratamento de esgoto, pavimento permeável, aproveitamento da ventilação cruzada e sistema de gestão da refrigeração.
É a busca da largada pelo impulso da área de tecnologia da cidade em ações que tenham enfoque social. O projeto poderá ser utilizado por microempresas, microempreendedores individuais, 'startups” ou, até mesmo, pessoas que venham a sugerir soluções de impacto social.
É a Cidade do Salvador atualizando-se e perseguindo os caminhos da modernização tecnológica. A iniciativa é consequência da parceria que uniu Prefeitura da Cidade, o SEBRAE-Ba e, ainda, com a participação da ONG Parque Social. A gestão do local será compartilhada, o que determinará a instalação de duas iniciativas em parceria com a própria Prefeitura. Será uma incubadora de negócios sociais, InPacto, bem assim o Sebrae-Lab, que é o espaço destinado a potenciais empreendedores que busquem a inovação.
O suporte técnico será destinado pela InPacto, tanto no campo operacional, quanto no gerenciamento estratégico para todas as iniciativas que se adaptem no perfil do Colabore. Da mesma sorte como será proporcionado a tantos quantos participem do projeto capacitações coletivas, bem assim consultoria, mentoria e assessoramento.
Para além dos contêineres que se destinam ao InPacto e ao SebraeLab, o espaço está contando, igualmente, com duas estruturas que são destinadas aos “coworkings”, totalizando 26 espaços de trabalho. Porque serão proporcionados aos usuários os escritórios compartilhados, como ainda auditórios e salas para reuniões. Todo esse novo aparato tem por destinação reduzir as desigualdades que constituem um dos maiores desafios da gestão pública.
É de se ver que esse é apenas um detalhe em todo um arcabouço de realizações, que passa por todos os cuidados com o estado físico da Cidade, ao lado de conviver com tantas iniciativas que objetivam proporcionar ao soteropolitano todo o conforto de uma cidade moderna, além de lhes destinar os serviços essenciais no campo da educação, da saúde, do urbanismo, da segurança, e do esporte.
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