Monte Pascoal |
Prado, localizado no interior da Bahia, é conhecida por oferecer uma série de opções para passeios em família ou entre casais, já que o clima de paz está presente na cidade durante todo o ano. É pensando nisso que a Pousada Casa de Maria e os outros meios de hospedagem recebem hóspedes à procura de relaxar em um locais especiais, inclusive nas festas de final de ano de Natal e Réveillon.
Com uma consultoria estratégica de acesso ao mercado, por meio de um convênio com o SEBRAE-BA, a Pousada Casa de Maria conta agora com o apoio de profissionais para oferecer aos turistas novas experiências em um destino que é rico pela cultura e pela natureza exuberante.
Um local pouco explorado, mas perfeito para um tour é o Parque Nacional Monte Pascoal, local onde Pedro Álvares Cabral avisou a primeira porção de terra brasileira. Subir o Monte Pascoal vai muito além do que realizar uma caminhada, mas é a oportunidade de vivenciar o dia a dia da comunidade indígena que ali vive o cuidado e o respeito pela mãe natureza. É possível sentir a energia que o local proporciona àqueles que sobem o Monte. Além desta vivência indígena, é o momento de refletir sobre a nossa história, é saber que foi esta referência geográfica que proporcionou aos tripulantes portugueses chegarem às terras baianas.
MONTE PASCOAL - Com o objetivo de conservar os ecossistemas que se iniciam na beira da praia até as áreas de encosta da Mata Atlântica e proteger o Monte l (primeira porção de terra do Brasil avistada pelos navegadores portugueses), foi criado em 1961 o Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal. Este parque, por ter em sua área a presença de índios anterior ao seu decreto e atualmente também ser definido um território indígena da etnia Pataxó, tem sua gestão feita de forma compartilhada entre o ICMBio/FUNAI e comunidades Pataxó residentes.
Localizado no extremo sul da Bahia, entre as cidades de Porto Seguro e Prado, o Parque Nacional abrange 22383 ha. Sua área natural apresenta grande diversidade de paisagens e belezas cênicas únicas, como a praia da Aldeia de Barra Velha, com águas cristalinas e vegetação de restinga conservada; o manguezal, as florestas de restinga e as praias pluviais do Rio Caraíva e Corumbau; os campos de Mussununga; o Monte Pascoal, com seu cume a 356 m de altitude que garante uma vista de 360º da região, e uma encantadora área de Mata Atlântica, mais especificamente a floresta denominado Ombrofila Densa, com suas árvores de até 40 m de altura com folhas sempre verdes e um clima úmido.
FAUNA E FLORA - A fauna do parque é bastante diversificada. Entre os mamíferos podemos destacar o veado-campeiro e a ariranha, ameaçados de extinção, e alguns raros como o ouriço-preto, a preguiça de coleira e o guariba, além da onça pintada, a suçuarana, a capivara, a anta, o tamanduá, a cotia... Entre as inúmeras aves encontram-se espécies ameaçadas de extinção como o urubu-rei, o gavião-de-penacho, o gavião-pega-macaco, o macuco e o mutum, além do curió e o as biá-da-mata.
O local abriga um dos últimos remanescentes da Mata Atlântica, tendo como vegetação predominante a Floresta Tropical Pluvial, que apresenta vegetação densa e exuberante. Alguns destaques do local são Visgueiro, Farinha-Seca e Anda-açu.
O clima da região pode ser considerado de úmido a super úmido, tropical e subtropical. A temperatura média fica em torno de 23 ºC, com máxima e mínima absoluta em torno de 38 e 8 ºC, respectivamente. A pluviosidade fica entre 1500 e 1750 mm anuais.
COMUNIDADES INDÍGENAS - Os índios Tupinambás já ocupavam essas terras muito antes da colonização portuguesa.No século XVI, porém, quem passou a ocupar a região foi a comunidade Pataxó, que ali está até hoje. Sobrevivendo principalmente das atividades de visitação do parque, da agricultura de subsistência (mandioca, aipim, banana, jaca) e da criação de galinha caipira, são estes indígenas que cuidam da operação do turismo no Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal, graças ao envolvimento da comunidade no ecoturismo de base comunitária desenvolvido em parceria com o Governo Federal.
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