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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CALEIDOSCÓPIO

DEUS É MESMO BRASILEIRO
Parece mesmo que Deus é brasileiro. Desde seu descobrimento, em 1500, tentam destruir o Brasil de toda a forma e o nosso país continua resistindo. Natureza exuberante, rica de mata atlântica e outras matas, solo com muito ouro, água boa por toda a parte. Um paraíso, pensamos, que tal como o Senhor dos Senhores nos legou na Criação. Éramos puros com os nossos índios. Depois que o alienígena chegou por estas bandas tudo vem mudando. Primeiro, levaram o nosso Pau Brasil, aqui ficando, felizmente, o nome da árvore, pois ela mesmo também se esvaiu. Depois, entrando no cerne do nosso território, fizeram buraco por todos os lados e levaram o nosso ouro que estava no ventre da terra, restando apenas  os sulcos exauridos do que eram as minas.  Delas, o legado de um estado que poderia ser mais potente se não tivesse sido tão assaltado. Vieram depois outros civilizados na era colonial e, a pretexto de desenvolver o nosso então El Dourado, deixaram-nos suas sucatas e dívidas impagáveis. E, também, a herança de um colonialismo perverso, com os senhores feudais ainda hoje dominando as terras, a nossa riqueza, escravizando-nos com um capitalismo selvagem e multiforme. Herança pior, sempre resguardada pela impunidade: o jeitinho ou jeitão de donos do poder, de “representantes do povo” avançar no que não é seu e roubar descaradamente. Não é preciso acrescentar muito sobre a desfaçatez dos corruptos, dos que deveriam gerir bem o dinheiro arrecadado a sangue, suor e lágrima dos que honestamente trabalham e não têm o retorno devido. Do que o brasileiro foi roubado ontem e hoje pelos larápios sempre acobertados por uma corja da sua mesma espécie. Os exemplos do momento são os Ministérios dos Transportes, da Agricultura, do Turismo e de um número incontável de gestores públicos. E, não obstante todo este assalto ao seu patrimônio natural e cultural, o Brasil ainda é grande, respeitado. Deus é ou não é brasileiro?
ESTE NÚMERO NÃO EXISTE...
Em meio à esculhambação em que vivemos, em que as leis não são respeitadas, a cidadania é jogada na lata do lixo, os mandões impunemente fazendo das suas, a educação do povo relegada a patamares quase despreziveis, justamente para que o povo não crie uma consciência cívica, eis que mais uma chateação nos vem perturbando. Referimo-nos ao uso de telefone, seja fixo ou móvel. As concessionários, principalmente a TIM, expandiram-se vertiginosamente, alardeando bons serviços e facilidades mil. Contudo, a cada dia piora o serviço que obrigatoriamente deviam oferecer. E  a Anatel tem sido impotente na correção do que não está correto. O que mais aborrece é, quando se faz uma ligação,  ouvir a gravação com  chata voz dizendo “Este número não existe”, mesmo com a certeza de que existe por quem está telefonando.  Até quando as empresas de telefonia do país vão abusar da nossa paciência?

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