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terça-feira, 20 de setembro de 2011

O CEARÁ E AS AÇÕES PARA A COPA DO MUNDO


TERMINAL DE PASSAGEIROS DO MUCURIPE

Ainda não com a velocidade que a situação requer, estão em andamento várias ações visando 2014, quando Fortaleza será uma das sub-sedes da Copa do Mundo.  No protocolo de intenções assinado com a FIFA, além das arenas dos jogos, estão muitas obras que vão melhorar a vida dos cearenses, todas elas contribuindo diretamente para a vida da população e, também,  do turismo. A garantia de que tal ocorra é do titular da Secretaria Especial da Copa, Ferrúcio Feitosa.
Quando Fortaleza se candidatou a ser uma das sub-sedes, Estado e Prefeitura apresentaram uma lista de quase nove dezenas de ações, que custariam cerca de R$ 9,4 bilhões de investimentos.  Um programa que distribuía 63,3% dos recursos para a área de transporte e trânsito; 18,7% para projetos de saneamento e meio ambiente ; 9% para o turismo;  4,8% para estádios;  2,6% para a saúde; 1,2% para a segurança  e 0,5% para energia e telecomunicações.
 Atualmente, tudo mudou. Das 89 ações,  duas foram inviabilizadas: o trecho Parangaba-Castelão do veículo leve sobre trilhos (VLT) e a energia eólica no Castelão. Depois de garantida a participação de Fortaleza no esquema, o planejamento, hoje,  resume-se a uma atuação de responsabilidades com dez obras na área urbana, que atingem recursos de  R$ 1,524 bilhões.
Segundo a Secopa , as outras  ações prosseguem e vão causar impacto durante o evento, como as áreas prioritárias de infraestrutura  que são aeroportos, portos, mobilidade urbana, estádios e hotelaria. Estão definidas  as responsabilidades de cada um dos que se responsabilizaram por suas realizações  (União, Estado e Município) para a execução das medidas conjuntas e projetos imprescindíveis para a realização da copa, por meio das ações constantes em um documento com anexo e futuros termos aditivos e que foi assinado em 13 de janeiro de 2010 pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, e por 11 prefeitos e 12 governadores.
Ferrúcio Feitosa disse que já está em andamento uma série de providências. Já houve rodada de negociações com relação à mobilidade urbana, e o projeto foi limitado ao valor de R$ 500 milhões. Depois de algumas alterações houve um acréscimo e o valor subiu para atingimos cerca de R$ 1,6 bilhão. O  compromisso para a copa é o trecho do VLT de Parangaba a Mucuripe (R$ 265,52 milhões), as estações Padre Cícero e Montese (R$ 35 milhões), a reforma e modernização do Estádio Castelão, a Via Expressa (R$ 98 milhões), melhoramentos das avenidas Dedé Brasil (R$ 41,60 milhões), Raul Barbosa (R$ 53,60 milhões), Alberto Craveiro (R$ 33,70 milhões), Paulino Rocha (R$ 34,60 milhões), além do terminal de passageiros do Porto do Mucuripe (R$ 164,80 milhões) e do Aeroporto Internacional Pinto Martins (R$ 279,50 milhões).
Além do que está firmado, houve avanço nas negociações  para obras em  outras áreas. Assim o governo do Estado vem implementando uma série de ações  importantes visando a Copa, assim  como legado para o Estado,  como o Centro de Eventos, Aquário, revitalização dos rios Cocó e  Maranguapinho, Sanear II, Estação de Tratamento Oeste, Metrô de Fortaleza, VLT de Caucaia ao Centro de Fortaleza e cinturão digital. Afirma o secretário que algumas já vem ocorrendo ou estão em conclusão. Ele destacou ainda, na área de segurança, a implantação do Ronda do Quarteirão em 42 cidades, além da capital; 50 novas delegacias; Academia de Segurança Pública;  mais 5 mil homens para Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros; 1.270 viaturas, sete hospitais reformados e ampliados, 22 policlínicas, 32 unidades de pronto-atendimento, SAMU em 41 municípios e Fortaleza.  Enumera, ainda, o novo Ciops, cinco  hospitais, sendo o do Cariri já entregue. Essas ações somam investimentos de cerca de R$ 5,8 bilhões, além do previsto.

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