Edgard Passos foi eleito Rei Momo e recebeu do prefeito as chaves da cidade |
Como participação popular , o carnaval de Salvador é uma das maiores festas populares do mundo. Arrasta nos dias da folia verdadeiras multidões, todos atrás dos Trio Elétricos, em espontânea e livre manifestação, onde o lúdico e o físico dos turistas se misturam com a emoção e a ginga dos baianos.
O som eletrizante do trio é a deixa para que nos três circuitos – Osmar (Campo Grande), Dodô (Barra-Ondina) e Batatinha (Centro Histórico) – tenha uma verdadeira explosão de alegria. Os blocos afro, com seus tambores e o som orientalizado dos afoxés, são um contraponto para essa festa plural, por ser rica de ritmos, estilos e manifestações artísticas e, ao mesmo tempo, singular, por ser única.
O transtorno da última greve dos policiais certamente não afetarão substancialmente o Carnaval de Salvador. Aguarda-se que lá estarão mais de 2 milhões de foliões baianos e visitantes. Cerca de 223 entidades (28 afoxés, 65 afros, 13 alternativos, 36 blocos de trio, seis percussão/sopro, três especiais, três de índios, sete infantis, 20 de percussão, 31 de samba e 11 de travestidos) cadastradas na Empresa Salvador Turismo (Saltur) mais uma vez comandarão a alegria carnavalesca.
A maior festa de rua do mundo – conforme o Guiness Book –, se desenvolverá numa uma área de 25 quilômetros de avenidas, ruas e praças de Salvador, abrigando camarotes, arquibancadas, postos de saúde, postos policiais, além de toda uma infraestrutura especial montada pelos diversos órgãos municipais, estaduais e federais. Nos seis dias, como nos remete a própria marca da festa.
Este ano, o Carnaval de Salvador presta homenagem ao centenário do escritor baiano Jorge Amado e começa oficialmente hoje 16, de fevereiro, na Praça Municipal (Praça Thomé de Souza), onde o prefeito João Henrique entrega as chaves da cidade ao Rei Momo, rainha e princesas.
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