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quinta-feira, 26 de abril de 2012

OS MUSEUS REFLETEM A CULTURA DE CARUARU

Silvinha Oliveira , o filho do Mestre Vitalino, Severino Vitalino e Claret Rezende

Maior cidade do agreste pernambucano, Caruaru é trabalho e festa para todo lado. A  cidade possui 320 mil habitantes e uma história viva na cultura do barro e da Feira de Caruaru que engloba artesanato, confecções, panelas, alumínio, ervas, flores, ou seja “De tudo que há no mundo tem na Feira de Caruaru” tal qual cantava Luiz Gonzaga na música “ A Feira de Caruaru” escrita pelo caruaruense Onildo Almeida.
Personagens que projetaram o nome da cidade nacionalmente e fragmentos da história da cidade que cresceu ao redor da feira estão nos museus da cidade. São eles:
MEMORIAL DE CARUARU - O Memorial da Cidade é um museu que conta a história de Caruaru em seus aspectos político, econômico, social e cultural. O museu funciona em um histórico prédio construído na administração do prefeito Celso Galvão em 1923 para abrigar os comerciantes de farinha de mandioca e cereais. O memorial passou 6 anos (2002-2008) desativado e abandonado. No início da administração do prefeito José Queiroz, em 2009, começou o processo de reestruturação do museu e o estudo de uma nova museografia. Em 13 de dezembro de 2009, José Queiroz entregou à população caruaruense mais um equipamento turístico com uma estrutura moderna e agradável.
ESPAÇO CULTURAL TANCREDO NEVES - Espaço originalmente construído em 1935, na antiga Fábrica Caruá, passou por um processo de restauração em 1988, quando recebeu a atual denominação. Na área interna abriga pavilhão de exposições e feiras, as sedes da Secretaria de Turismo e da Fundação de Cultura, além do Museu da Caruá e unidades culturais. Na área externa, onde antes funcionava o pátio da antiga fábrica, foi implantado o Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, principal polo de animação dos festejos juninos, onde se concentra grande parte dos eventos da cidade.
MUSEU DO BARRO DE CARUARU – ESPAÇO ZÉ CABOCLO - Localizado no Bloco B do Espaço Cultural Tancredo Neves (1º andar), possui em seu acervo cerca de 2.300 peças expostas em cinco ambientes: Sala Ceramistas do Alto do Moura, Sala Mestre Vitalino e Família, Coleção Abelardo Rodrigues, Sala de Exposições Temporárias e Atividades Educativas, Pinacoteca Pintora Luisa Cavalcanti Maciel.
MUSEU LUIZ GONZAGA - Instalado no Bloco B do Espaço Cultural Tancredo Neves (térreo), reúne em 3 salas uma coleção de fotografias, documentos, troféus, roupas, discos e instrumentos musicais que pertenceram a Luiz Gonzaga. As duas salas seguintes são dedicadas aos festejos juninos da “Capital do Forró”, com abordagem dos eventos, folguedos, artistas regionais, gastronomia e a devoção aos santos padroeiros da época.
ESPAÇO ELBA RAMALHO - Instalado em área anexa ao Museu do Forró, reunindo fotografias, troféus, figurino e adereços de shows, discos de ouro, LP'S e outros objetos que contam a trajetória artística da cantora.
 CASA MUSEU MESTRE VITALINO - Localizada no Alto do Moura, à Rua Mestre Vitalino, a casa, onde viveram o ceramista e família foi transformada em museu em 1971. No acervo estão objetos de uso pessoal e familiar que retratam o dia-a-dia do Mestre.
 MEMORIAL MESTRE GALDINO - Localizado também no Alto do Moura, mais precisamente à Rua São Sebastião, é composto por peças do ceramista e poeta popular Manoel Galdino. Ilustrando a exposição, exemplares originais de poesias, fotografias, e textos sobre a vida e obra do artista.
MUSEU DA FÁBRICA CAROÁ - Localizado no Bloco A do Espaço Cultural Tancredo Neves, possui em seu acervo maquinário, documentos, mobiliário, fotografias e amostras de produtos remanescentes da antiga Fábrica Caroá, marco importante na economia local.
ALTO DO MOURA - Considerado pela Unesco o maior Centro de Artes Figurativas das Américas e localizado a 7 Km do centro da cidade, este povoado concentra mais de 1.000 artesãos que moldam o cotidiano do homem nordestino no barro, perpetuando a arte do Mestre Vitalino.
MONTE BOM JESUS - Com 630 metros de altura é o ponto mais alto da cidade. Caruaru cresceu ao redor do morro. A bênção solene da Capela do Bom Jesus foi dada pelo Bispo de Pernambuco, D. Luiz Raimundo da Silva Brito, em 29 de agosto de 1902. Na década de 60, o então vereador Aristides Veras idealizou a escadaria com as estações da via sacra.

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