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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

CALEIDOSCÓPIO - MEDO, MUITO MEDO / NÃO SERIA O CAMINHO?


MEDO, MUITO MEDO

De ponta a ponta, o brasileiro, afora outros graves problemas, está atravessando um período de muito medo em face da violência que se alastra, sem hora marcada. Não se tem mais segurança nem em casa, nem na rua. Em tempo que não vai longe, os homicídios, os assaltos enfim toda espécie de delito em relação à pessoa aconteciam, mas não em forma tão banal, de tanta frequência, em locais antes tidos como seguros, como nas pequenas cidades, nas fazendas, nos sítios. Hoje, as drogas, os marginais dominam e são temidos até pelas autoridades e policiais encarregados pela segurança pública. Mata-se e assalta-se em qualquer lugar.  Delegacias são invadidas e metralhadas, saída de bancos é um perigo latente. Nas ruas, em veículos, nas residências vive-se momentos de medo, muito medo. A apreensão aumenta o ritmo cardíaco quando nos deparamos com motoqueiro e seu garupeiro, ambos de capacetes como exige a lei, uma máscara disfarçada. Não se sabe se é uma pessoa de bem, um trabalhador ou um delinquente. Quando assalta, o bandido não se conforma apenas com os bens da pobre vítima. Por um nada o mata, sem dó nem piedade. A vida está realmente banalizada. E o que parece é que os poderes públicos, o Governo Federal principalmente, estão empurrando com a barriga uma providência efetiva para livrar o povo de tão terrível epidemia. Não acordaram que estamos numa revolução que mata mais do que as guerras do Oriente. Parece que não veem os noticiários de rádio e televisão, pois se o fizessem certamente teriam outra postura. Aqui na nossa Fortaleza os jornalistas da área de policia diariamente estão informando o número alarmante de delitos, com os assaltos e homicídios não raro ultrapassando duas dezenas. Isto não é uma guerra urbana? Saúde e educação são prioridades de agora. Mas segurança pública também o é. Acordem, Presidente Dilma, congressistas, governadores. Por amor de Deus, não nos deixe chegar onde estão San Pedro Sula, em Honduras, e Juarez, no México, as duas primeiras cidades mais violentas do Mundo. Acordem que o Brasil emplaca quatorze cidades entre as cinquenta mais violentas, figurando Maceió como a terceira e Fortaleza a vigésima sétima. Não é uma vergonha?


NÃO SERIA O CAMINHO?

Reconhecemos que no estágio atual será muito difícil se erradicar os males que concorrem para a violência generalizada no país. A geração nova está contaminada gravemente. É muito difícil o retorno. Mas, em passando não tão distante o governo se empenhou e conseguiu praticamente erradicar epidemias que ceifavam milhares de pessoas, como malária e tifo. Vacinação em massa constante foi o toque de guerra. Lembro que era exigido o atestado de vacina antivariólica quando ia me matricular no colégio. Como um começo de trabalho, seria o caso de os governos adotarem também campanhas maciças, sem tréguas, para combater as drogas, um caminho certo que leva a juventude a cometer crimes. Não seria o caso, principalmente, de se adotar obrigatoriamente que na instrução pré-escolar e do ensino fundamental a disciplina Moral e Cívica ou que outro nome tenha, com objetivo constante de ensinar as crianças e adolescentes que o uso da maconha, do crack, do álcool e outras drogas são os caminhos fáceis que os afastam da família e da sociedade? Para nós não há outra forma. Já estamos com uma geração perdida. O mal deve ser cortado pela raiz. 

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