Uma grande aula de futebol o apresentado por Espanha e Itália, ontem, à tarde/noite, na decisão de qual seria o adversário do Brasil na final desta Copa das Confederações. As duas grandes seleções europeias proporcionaram um espetáculo digno do público que lotou todas as dependências do Estádio Castelão. Foram mais de 120 minutos de muita expectativa, de muito empenho, finalmente digno de até fechar com chave de ouro a competição patrocinada pela FIFA.
Ao contrário do que a maioria esperava, a Espanha não conseguiu envolver facilmente o pessoal da península itálica. Nem no tempo regulamentar de 90 minutos nem na prorrogação de mais 30. Foram 120 minutos de jogo com muitas alternâncias. Ambos os adversários perderam algumas oportunidades do gol salvador. Na cobrança das penalidades máximas, também a disputa foi acirrada, até que o zagueiro italiano Leonardo Bonucci chutou a bola por cima da meta defendida por Casillas. Então, Jesús Navas, com muita frieza e técnica, converteu, dando a vitória de 7 x 6 à seleção espanhola, que se credenciou para enfrentar o Brasil, domingo, às 19 horas, no Maracanã, Rio de Janeiro, no jogo decisivo da Copa das Confederações.
Francamente, num jogo como o de ontem entre Espanha e Itália não deveria haver vencedor nem perdedor. A Espanha com todos os méritos mereceu ir às finais. Mas se fosse a Itália também teria mérito.
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