MUITOS ELOGIOS - Um ano antes de os jogos da Copa se iniciarem, contumazes agitadores trombetearam que a mesma não seria realizada, pois o “povo” não deixaria. O motivo maior alegado era que a dinheirama gasta para a sua realização deveria ser empregada nos crônicos problemas da saúde, educação, moradia e outros tantos. Claro que estes problemas eram apenas motivo. O viés político estava nas entranhas das ameaças. Como se diz popularmente, estes arautos do caos “quebraram a cara”. Tivemos um mês de festas em todo o País, mesmo com a nossa seleção fazendo um papelão “nunca antes acontecido” na história do futebol brasileiro. Não apenas as doze cidades- sede dos jogos, mas até em lugares distantes. O comportamento do brasileiro foi exemplar, elogiado por todos os visitantes, até pela grande maioria dos nossos “hermanos” portenhos, contumazes em depreciar os brasileiros, logo eles... De modo quase total, a alegria reinou, as confraternizações se repetiram. Os que fazem o turismo, então, estão gratos ao legado da Copa do Mundo, pois foi ela, em todos os tempos, a maior promotora do Destino Brasil. Elogios não faltam à organização do evento, até não raras vezes com exigências descabidas. Os brasileiros e estrangeiros surfaram durante um mês em mares propícios. Agora, que o legado à cidade está aí, é obrigação das autoridades completarem o que não foi concluído, como ajustado. A população cobra a conclusão das obras programadas para mobilização urbana, cobra a conclusão da requalificação da Avenida Beira, da Vila do Mar, da Praça agora conhecida como 31 de Março, da limpeza pública, enfim do que falta de básico e saudável para a população. O momento é bem apropriado para que os nossos governantes não tirem a mão da massa...
FALTA DE RESPEITO – Acho que a grande maioria do povo brasileiro, como eu, reprova o comportamento desrespeitoso dos que, nos estádios, nos jogos de abertura e final da Copa do Mundo, vaiaram a nossa Presidente da Republica. Por mais intransigente que se seja e contrário à gestão da Senhora Dilma Rousseff à frente do Governo, a normal educação recomendava que era falta de respeito vaia-la, principalmente quando presente estavam representantes de muitos países e grande público composto de brasileiros e estrangeiros. Ela merece respeito sim, como mulher, como a maior autoridade brasileira. Gestos como estes soam negativamente. Não sei se assim pensam os que “defendem” a livre manifestação do povo em quaisquer circunstâncias. Mesmo quando a manifestação vai ao encontro dos bons princípios da ordem, do direito e da educação, como no caso dos que, por motivos excusos, saem às ruas em passeatas pacíficas para logo descambar na violência, destruindo os patrimônios público e privado.
BIZARRICES – Nesta Copa do Mundo no Brasil rolou de tudo. Alegria, tristeza, gaiatices e comportamentos pessoais ou coletivas de todo tipo. Geste com a cara pintada com cores das bandeiras dos países, máscaras as mais estranhas, roupas exóticas ou até quase sem roupas, atitudes fora dos padrões do dia a dia. É assim mesmo em grandes concentrações, quando pessoas aproveitam para, quem sabe, revelar o seu outro “eu”. Deixa pra lá. Estudo de comportamentos humano é para os especializados na matéria. Fala-se muito que todos nós temos mais de uma personalidade. Pois no mês da Copa muita gente extravasou. Estranha aquela figura de chapéu militar colorido, parecendo ser holandês. O outro já vem de muitas jogos invadindo o campo de jogo. Para conseguir seu objetivo no Brasil, enganou toda a segurança, fingindo-se de paraplégico. E o Soarez, da Colômbia, mais uma vez revelando sua obsessão canina? Verdade é que tudo que houve em certo sentido contribuiu para revelar vontades, até dando um colorido diferente ao evento, talvez o melhor e mais importante de quantos já ocorreram por aqui.
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