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sexta-feira, 22 de maio de 2015

DEBATE: UMA BRASÍLIA MAISJUSTA E SUSTENTÁVEL

Em debate  convocado pelo Movimento Nossa Brasília, criado em 2012, inspirado no Nossa São Paulo, representantes de empresas, universidades e do governo de Brasília trataram sobre os desafios e projetos para tornar a cidade mais justa e sustentável.
Na pauta dos trabalhos temas como agricultura urbana, com foco nas hortas comunitárias, e mobilidade e gestão dos resíduos sólidos na cidade. De acordo com o coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis, Maurício Broinizi, o conceito de cidade sustentável vai além do debate ambiental e inclui também aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais.
Na capital paulista, a mobilização do Nossa São Paulo resultou na aprovação de uma lei que obriga o prefeito a apresentar, no início de cada mandato, um plano de metas com detalhes de prazo e orçamento. Segundo Broinizi, mais 39 municípios brasileiros aprovaram leis semelhantes e a ideia também foi replicada em outras cidades da América Latina.
A secretária executiva do Nossa Brasília e assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Cléo Manhas, informou que o grupo brasiliense também cobrará do governo local a criação de indicadores e divulgação de dados sobre políticas públicas que permitam o acompanhamento pela sociedade.Segundo Cléo, o primeiro passo para tornar a capital do país uma cidade mais sustentável é reduzir a desigualdade. 
Representante do governo em um dos debates, o geógrafo Aldo Paviani, professor emérito da Universidade de Brasília (UnB) e diretor de Estudos Urbanos e Ambientais da Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central (Codeplan), reconheceu o papel do Poder Público na melhoria da cidade, mas ponderou que o setor privado também deve ser cobrado pela sociedade para fazer parte da mudança.
"Se o governo tem 60% da responsabilidade porque é a força organizadora, o setor privado tem de acompanhar. Não adianta um governo querendo preservar o patrimônio e, de repente, surgem agentes externos, sobretudo do setor imobiliário, e introduzem coisas novas, que não estavam previstas nos planos", concluiu. (Com a Agência Brasil). 

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