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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

CALEIDOSCÓPIO - DRAMA SEM FIM

DRAMA SEM FIM
Choca cada vez mais o drama da migração para a Europa. Levados pela fome e pela miséria e seduzidos por inescrupulosos da pior espécie, conhecidos como novos “coiotes”, árabes e africanos se aventuram fugindo de suas pátrias de ditadores sanguinários ou da intolerância religiosa, com o objetivo de, quem sabe, viver melhores dias. Fome, miséria, viagem como carga de animais em embarcações inseguras e superadas, morte em naufrágios, enfim uma série de desgraças vem caindo sobre milhares de pessoas indefesas. É um drama sem fim na busca de incertos melhores dias. Parece que o padecimento dos imigrantes só agora despertou os mais ricos países da Europa Ocidental, como Alemanha, Inglaterra, França e Espanha, já que o ônus só recaia nas costas da quebrada Grécia e da Itália. Discute-se cotas para receber tão infelizes seres humanos. Já é um passo. Talvez caiba ao rico Estados Unidos, com sua beligerante política de intervenção em países árabes, boa parte da luta fratricida que ora se desenrola na conflagrada região. Portanto, já está passando o momento de também redimir-se de erros de avaliação, recebendo boa parte dos “120 mil demandantes de asilo que estão na Itália (15,6 mil), na Grécia (50,4 mil) e na Hungria (54 mil), de acordo com o plano apresentado nesta quarta-feira (9) pela Comissão Europeia”. Seria um gesto nobre e corajoso, uma remissão, pois conhecida é a xenofobia e preconceito racial dos americanos. 
PS – Noticiam os meios de comunicação que o presidente dos EUA, Obama, ele um descendente de africano, contra muita gente, abriu ontem as portas do seu país para receber imigrantes. A cota é pequena, talvez de apenas 10 mil imigrantes. Contudo, vale pelo simbolismo. 
MAIS INTOLERÂNCIA - Os jornais estão noticiando que também na Hungria, na Europa Ocidental, há crescente intolerância contra os refugiados africanos e árabes. Revela-se o fato de que a cinegrafista Petra Lazlo teve atitudes agressivas contra refugiados sírios que tentavam atravessar a fronteira da Hungria com a Sérvia, para chegar a Alemanha.  Na cobertura da tentativa de refugiados entrar no país, Petra foi flagrada derrubando um homem que fugia da polícia. O coitado, que carregava uma criança, viu sua filha chutada. E assim vai o mundo. Não se pensa que os momentos são passageiros. Grandes impérios, quando não desapareceram têm hoje melancólica lembrança do passado. 

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