PELO MENOS SONHAR
Nestes nebulosos tempos, com o cotidiano sempre nos trazendo surpresas negativas, é preferível pensar que em breve entraremos num Éden, onde os governantes são sérios, a natureza exuberante e as pessoas se confraternizem. Vamos pelo menos sonhar, aguardando que nesta época que em outros tempos sempre foi de expectativas positivas, aguardando um novo ano melhor, de bonanças, Deus nos ilumine para atravessar este inferno de Dante. Assim, cedemos este nosso humilde espaço para as mensagens de dois sonhadores.
ESPPERANÇA
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano/ Vive uma louca chamada Esperança/ E ela pensa que quando todas as sirenas/ Todas as buzinas/ Todos os reco-recos tocarem / - Ó delicioso vôo! / Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada, / Outra vez criança…/ E em torno dela indagará o povo:/ - Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? / E ela lhes dirá/ (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) / Ela lhes dirá bem devagarinho, / para que não esqueçam:/ - O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…
(Mario Quintana)
DE REPENTE...
De repente, / num instante fugaz, / os fogos de artifício anunciam que/ o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.
De repente, num instante fugaz, / as taças de champagne se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou.
De repente, os olhos se cruzam, / as mãos se entrelaçam e os seres humanos, / num abraço caloroso, / num só pensamento, / exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR.
De repente, / não importa a nação, / não importa a língua, / não importa a cor, / não importa a origem, / porque todos são humanos e descendentes de um só Pai, / os homens lembram-se/ apenas de um só verbo: AMAR.
De repente, / sem mágoa, / sem rancor, / sem ódio, / os homens cantam uma só canção, / um só hino, / o hino da liberdade.
De repente, / os homens esquecem o passado, / lembram-se do futuro venturoso, / de como é bom viver. / Feliz Ano Novo!
(Autor desconhecido)
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