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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CALEIDOSCÓPIO


A DOENÇA DO EX-PRESIDENTE
            O público brasileiro foi apanhado de surpresa com o anúncio do grave problema de saúde do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Goste-se ou não,  Lula hoje é uma personalidade mundial. Pobre, nascido do interior de Pernambuco, foi de “Pau de Arara”, menino, com a família procurando novos ares, melhoria de vida em São Paulo. De passo em passo, metalúrgico já, idealista e lutador, entrou firme no movimento sindical e foi um dos fundadores do PT, com proposta de um Brasil melhor. Privilegiado por Deus, o Grande Arquiteto, inteligente, astuto, formou-se na escola da militância política, seja na Rússia, Cuba e outras partes do mundo em que o socialismo predominou ou predomina.Pelejou até chegar a Presidente da República, após tentativas seguidas. Demagogo, convincente, fez boa administração em dois mandatos seguidos. Seu grave defeito, no nosso entender, foi passar a mão por cima dos “malas”, não dar um basta nestes seus colegas de agremiação, de coligação ou apadrinhados outros, aqueles que se desviaram de uma conduta ilibada, como previa o seu Partido, praticando claros ilícitos, prevaricando. Dizemos isto porque é a realidade, no nosso ponto de vista. Carismático, ousado, Lula fez o Brasil conhecido e até respeitado entre as nações mundiais. Uma figura ímpar, controversa. Torcemos e oramos para que ele, mais uma vez, saia vitorioso nesta batalha da vida. Este  desejo é de quem nunca nele votou e possivelmente não votará, de quem entende que o ex-metalúrgico ainda tem muito que oferecer à política brasileira.  
MOBILIDADE URBANA, NOVAMENTE
            Em razão da gravidade do problema, voltamos a tecer algumas considerações sobre a vida do povo nas grandes cidades, em relação ao seu ir e vir. Longe de sermos especializados, as nossas idéias refletem apenas a visão de quem, no dia a dia, observa que fica cada vez mais difícil não se ter alguma raiva por causa do caos da mobilidade nos grandes centros urbanos. Veículos particulares em excesso e públicos de qualidade pouco existentes; engarrafamentos quilométricos com a chegada de milhares de carros novos todos os meses; estacionamentos em calçadas ou em lugares proibidos ou pagos sem uma estrutura adequada; calçadas irregulares; ruas e avenidas com pisos entre regulares e ruins; sinalização de trânsito muito deixando a desejar, muitas vezes com sinais de menos de cem metros de um para o outro; quase ausência de viadutos e túneis. Este não é só o retrato de Fortaleza. Mas de quase todas as capitais brasileiras. O que fazer para contornar tantos problemas? Os engenheiros de trânsito e arquitetos especializados, as autoridades administrativas e vereadores têm suas idéias. Agora mesmo, a Câmara Municipal, pelo seu presidente, com o Fórum Viva Fortaleza, está empenhada em procurar caminhos para adequar o nosso Centro Histórico a um ir e vir sem os transtornos atuais. É no mínimo uma iniciativa louvável, mas que deveria ser o primeiro passo para  outras ações em zonas estranguladas como, entre tantas, as avenidas Santos Dumont, Washington Soares, Murilo Borges e  Padre Antônio Tomaz. Aqui, uma sugestão de um leigo visionário. Por que  os prefeitos de agora e do futuro, com verdadeiro espírito público, não se comprometem em alargar as estreitas ruas Padre Valdevino, Costa Barros, Barão do Rio Branco e Tibúrcio Cavalcante?  Também não criam mecanismos para a construção de edifícios –garagem no centro e nos  outros pontos de concentração? Tarefa cara, é, mas viável, desde que houvesse planejamento e compromisso de que cada prefeito de agora em diante assumisse a sua parte, deixando para o seguinte a continuação da tarefa. É pensamento de jerico? Talvez seja, mas burro não somos para entender que tudo ficaria melhor se, de fato, houvesse honesto compromisso político. 

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