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Não se discute que a realização dos jogos da Copas das Confederações e do Mundo no Brasil é benéfica para o país. Benéfica pelo fato de nos colocar nos olhares do mundo. Por que as cidades-sede dos jogos melhorarão suas infraestruturas, dando largo salto de qualidade não só nas arenas das competições, mas na mobilidade pública, na saúde e em outros itens. De alta valia para o turismo e até na educação. Tudo isto são pontos positivos.
Mas esta de a poderosa entidade internacional de futebol impor regras próprias, por interesse comercial, não calha bem e fere princípios de regras já consagrados. Não querer abrir mão da venda de cerveja nos estádios onde serão disputados os jogos para beneficiar a cerveja Budweiser, da cervejaria InBev, como um dos patrocinadores; desafiar através do seu secretário-geral, Jerome Valcke, os deputados da Comissão Especial que analisa o projeto da Lei Geral da Copa; impor regras próprias como desejar “receber os estádios limpos de qualquer propaganda para usá-los durante 30 dias”! Não será tudo isto desafio à nossa soberania?
Os dois eventos são ótimos para o nosso País. Há necessidade, contudo, de dizer aos poderosos e até questionáveis dirigentes da FIFA que o Brasil tem dono, que é seu povo, tem leis que devem ser respeitadas.
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