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sexta-feira, 22 de junho de 2012

CALEIDOSCÓPIO - A LENGA-LENGA DA CONSTRUÇÃO DO ACQUÁRIO

A LENGA-LENGA DA CONSTRUÇÃO DO ACQUÁRIO
Continua a novelinha burlesca sobre a construção do Acquário, na Praia de Iracema. A juiza federal da 6ª Vara/ Ceará, Débora Aguiar da Silva Santos, deterinou a anulação do embargo que teve por fim parar as obras, iniciadas pela governo do Estado, através da Setur. Desta forma, por enquanto, cai por terra a determinação do Iphan no Ceará, que vê o local como sendo de “claras evidências de existência de sítios arqueológicos, portanto protegido pela Lei 3.924/1961. Esta queda de braços entre o governo estadual e órgãos federais , é o nosso pensamento, só serve para protelar que Fortaleza possua um equipamento de alto padrão turístico,  também uma ferramenta de  valor significativo para estudo de órgãos ou pesquisadores  das ciências marinhas e dos rios. Não se vai jogar no lixo verba que, defendem, seria mais bem empregada se dirigida para saúde, educação e segurança. Estes três setores realmente são prioritários, sempre foram. Mas, sejamos claros, até agora nunca houve empenho real para deixá-los conforme os apelos da população. Sai dinheiro pelo ralo de toda a forma, até para a construção de “kits sanitários” mal feitos ou até para o bolso de desonestos administradores e seus tutores. Verba para educação nunca faltou, o direcionamento de com o que gastá-la é que não alcança os objetivos. Professores mal pagos e com carga horária destimulante para quem deseja oferecer o melhor de si em favor da escola brasileira. Isto é o mínimo que se pode apontar, mas ao lado deste viés estão outros problemas até mais graves. Segurança, ah! meu Deus, há necessidade de se mostrar o caos em que vivementos? Ha necessidade de mostrar que até agora o Governo e o Parlamento estão deixando que os bandidos, os marginais de todos os matizes tomem conta do Brasil? Dinheiro há, o que falta é deixar de lado a demagogia de poder e eleitoreira e realmente se encarar saúde, educação e segurança como prioridade maior. Voltando ao caso do Acquário Ceará, insistimos em que a sua construção  também é essencial para uma capital, um estado tão carente de uma atração de tal jaez e que se propõe ser um destino turístico de qualidade, Dinheiro gasto com turismo não se escoa pelo ralo. Pelo contrário, um destino bem estruturado, com excelentes opções culturais e de lazer é suporte essencial para aumentar o PIB de qualquer país, região ou cidade do mundo. Que o digam a França, a Espanha, a Alemanha, os Estados Unidos e o Caribe. Por fim, ainda sobre a construção do Acquário e as restrições que lhes estão sendo impostas. Se houvesse o Iphan nos tempos em que o Brasil começou a tomar jeito, nos últimos séculos, o que seria de cidades como Salvador, Porto Seguro, Recife, Parati? Ou o pessoal da época não era mais realista do que o rei?

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