Após a Rio 2016, O país voltará a ser sacudido por uma grande movimentação que colocará mais uma vez em evidência a beleza e a singularidade do Rio de Janeiro. Os Jogos Paralímpicos, que começam amanhã, 7 de setembro, reúnem na cidade 4,3 mil atletas que vão disputar em 21 arenas 23 modalidades, 528 provas em 20 locais de competição.
Michel Temer e o velocista Yohansson Nascimento acendem a tocha paralímpica |
O revezamento da tocha paraolímpica começou no dia 25 último com uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a participação de autoridades e representantes de entidades como a Associação Pestalozzi de Brasília, que presta atendimento gratuito a pessoas com deficiência e suas famílias. Percorre regiões brasileiras antes da abertura oficial dos jogos.
Várias das atrações que abrilhantaram a Olimpíada, que atraiu mais de 570 mil estrangeiros para o país, estarão renovadas para o público da Paralimpíada. Um exemplo é a Casa Brasil, uma espécie de embaixada multicultural do país, que registrou até 23 de agosto público de 270 mil visitantes. Mesmo no intervalo entre os dois eventos, a Casa permanece aberta com atrações diárias.
Alguns países como a Grã-Bretanha, Suíça, Alemanha e Japão seguiram o exemplo brasileiro e também manterão suas casas
abertas até o encerramento dos Jogos Paralímpicos, em 18 de setembro. A abertura dos jogos, no estádio do Maracanã, no dia 7, às 20h, pode ser listado na agenda de programas imperdíveis. No dia 8, começam as competições em 10 modalidades esportivas.
A velocista cega, recodista mundial, Terezinha Guilhermina |
Durante todo esse período, o Rio de Janeiro seguirá aberto para quem deseja conhecer ícones do turismo carioca como o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, o Jardim Botânico, visitar as rodas de samba e uma das orlas mais badaladas do país e de repercussão internacional como as praias de Copacabana e Ipanema.
ATLETAS JÁ ESTÃO NA VILA - A Vila Olímpica, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, já está hospedando os atletas paraolímpicos que vão participar da Paralimpíada, desde o úlltimo dia 1º. A Vila dos Atletas é composta de 31 prédios de até 17 andares com capacidade para abrigar até 17 mil pessoas.
O local, que recebeu as delegações participantes da Olimpíada recentemente encerrada, foi construído também para receber as delegações paraolímpicas. Em todos os prédios da Vila dos Atletas há unidades adaptadas para receber pessoas com deficiência.
Os apartamentos têm portas largas, chuveiros altos, corredores amplos com proteções que não só facilitam a locomoção como evitam quedas e transtornos. Os elevadores foram concebidos para receber até duas cadeiras de rodas simultaneamente. As camas têm mais de 2 metros de comprimento e as portas são 10 centímetros mais largas que as convencionais. De maneira geral, todo o projeto está de acordo com as normas internacionais de acessibilidade para pessoas com deficiência.
NO LIVRO DOS RECORDES – Será objeto de grande atração para os visitantes que forem à Paralímpiada o mural “Etnias”, realizado para a Olimpíada Rio 2016, que ocupa uma extensa fachada do Boulevard Olímpico, na nova zona portuária do Rio de Janeiro. A arte, em grafite, assinada pelo artista brasileiro Eduardo Kobra, tem 15 metros de altura e 170 metros de comprimento. A magnitude da obra garantiu o título de maior grafite do mundo feito em equipe, pelo Guiness World Records, o livro dos recordes. A equipe levou 70 dias para pintar a obra de cerca de 2,6 mil metros quadrados que retrata cinco etnias indígenas dos cinco continentes.
Na pintura, o visitante pode observar os cinco rostos indígenas que representam os povos dos cinco continentes: os huli, da Nova Guiné, na Oceania; os mursi, da Etiópia, na África; os kayin, da Tailândia, na Ásia; os supi, da Europa; e os tapajós, das Américas.
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