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terça-feira, 21 de agosto de 2018

A CONFRARIA NÃO SE LIMITA A CONFRATERNIZAR

Em agosto do ano passado, por iniciativa nossa, logramos reunir, aqui em Salvador, alguns pares de companheiros da comunicação do turismo do país, aos quais estimulamos à identificação de um liame de apreço e consideração que, ao longo de décadas, identificou o grupo.
Surgia, então, a CONFRARIA NACIONAL DOS JORNALISTAS DE TURISMO, integrada por vinte membros, com número fixo e determinação de somente admitir nova filiação quando da existência de vaga. A amizade foi o movel inicial que propiciou aquela iniciativa, aliada à inspiração do mote que nos é comum, de defesa intransigente do turismo brasileiro.
Oficialmente, a confirmação e a execução do projeto veio a ocorrer, cerca de noventa dias após, em Fortaleza, no Ceará. Vale lembrado de que a totalidade dos confrades edita veículos impressos e/ou informatizados, que têm na divulgação e promoção do turismo o seu propósito.
A filosofia que medrou em todas as intenções dos vinte membros foi a de que a nossa CONFRARIA não se ateria pura e simplesmente a promover reuniões em diversas regiões do país com o único propósito de confraternizar. Não. Esteve e permanece fixado nas intenções de cada qual a iniciativa e o empenho de, em todos os momentos, um tema da maior relevância conduzir as ações enquanto realizada a reunião.
Desde o primeiro instante, quando da sugestão e da aprovação do projeto, em Salvador, o que se aliou às idéias foi de participação na BNTM – Nordeste, evento que objetiva conduzir a promoção regional do turismo. Em Fortaleza, da mesma sorte, a par de mobilizar a confirmação de constituição da CONFRARIA, a reunião com personalidades e autoridades locais e a visita aos principais produtos turísticos do Ceará e sua consequente divulgação, foi outro objeto.
Já em abril passado, o alvo foi a fantástica cidade de Gramado, na Serra Gaúcha, que nos acolheu com a conhecida pressurosidade. A par da presença nos principais atrativos locais, o tema destinado a ser analisado na florida cidade do Rio Grande do Sul foi a “Violência” como fator extremamente prejudicial à prática do turismo.
Estamos já por realizar mais um encontro dos confrades, que procedem desde o Ceará e até o Rio Grande do Sul. O local eleito unanimente foi a cidade de Ilhéus, aqui no sul da Bahia. Mais uma vez, Ilhéus não nos atraiu a preferir-lhe para a nossa visita apenasmente pelos seus tantos e naturais encantos. Uma razão da maior significação moveu-nos à sua escolha.
Um companheiro que, por tantas décadas esteve enfileirado conosco no mesmo direcionamento, com respeito à bandeira do turismo brasileiro, notabilizou-se, ainda mais, pela sua incondicional impetuosidade na defesa dos interesses daquele Município. E o fez com tanta proficiência que mereceu, não simplesmente de todos nós, mas de quantos os que acompanhavam a sua atuação, mais do que o respeito, porque a admiração consequente.
HANS TOSTA SCHAEPPI é, portanto, a razão maior pela qual elegemos Ilhéus para nos receber nêste mês de agosto. E vamos com toda a nossa vibração, buscando, com a presença, perpetuar a sua memória como exemplo, modêlo, que para Ilhéus não encontra similar.
O que nos direciona para aquela cidade, junto às autoridades e à comunidade ilheense, é promover uma iniciativa que a estrutura urbana da cidade possa conter uma imagem que venha a ser esse chamamento da municipalidade para a grandeza que ações e intenções tais sejam o desiderato comum.
Para materializar esta nossa iniciativa, pretendemos mobilizar Prefeitura, Câmara de Vereadores, Academia de Letras, ATIL e RM, pelos seus titulares e aderentes na sociedade. Estamos convencidos de que nos identificamos e aliamos o nosso desejo aos próprios objetivos da comunidade ilheense.
Simplesmente com o propósito de lembrar qual a importância de HANS TOSTA SCHAEPPI na comunidade, vale mencionar o quanto foi um cidadão multifacetado de forma extrema. Senão, imaginem: de formação acadêmica como Engenheiro, tornou-se, por consequência, Construtor. Do que derivou para a atividade de Hoteleiro com as três unidades (uma em Salvador e duas em Ilhéus) que concebeu. Mas também investiu forte na área da agricultura, tornando-se Agricultor, pois, para privilegiar o cultivo do bem maior das suas fazendas que é o cacau.
Foi além, ainda como resultante de tal, inserindo a atividade industrial, através da sua fábrica de chocolate que promovia o beneficiamento do que produzia. Daí, como Industrial, da mesma sorte foi Comerciante, pelas tantas lojas que espalhou pelo país, especialmente nos vários aeroportos. Mas SCHAEPPI também direcionou a sua vocação para a “guerra” pela excelência de Ilhéus, da Bahia e do país, na qualidade de um dos mais combativos Jornalistas especializados em turismo.
O seu talento, apesar de tudo isto, não se ateve aí. Conluiou a sua genialidade como excepcional Poeta e, mais que isto, como Compositor de peças admiráveis. Creio que são razões que comprometem qualquer iniciativa.

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