Já vislumbramos a chegada da alta estação turística, em Fortaleza e no interior do Ceará, no próximo mês de julho. A “Loira Desposada do Sol”, mesmo com a persistente crise econômica, ficará apinhada de turistas, vindos de vários recantos do Brasil e do exterior, graças aos voos das companhias aéreas Gol/Air France/KLM, Latam e TAP.
Muitos visitantes viajarão em seus transportes particulares; a maioria, porém, por via terrestre, de ônibus, sem falar dos que aportarão ao porto do Mucuripe, turistando em transatlânticos. Todos com a vontade infrene de conhecer o que a capital e os atrativos turísticos, no interior do Ceará, têm de belo, útil e agradável, para deixa-los de queixo caído.
Mas, como se diz, popularmente, nem tudo são flores. Pelas rodovias federais e estaduais, sofrerão um pouco, visto estarem danificadas, em muitos trechos, sobretudo devido às fortes chuvas e, claro, falta de recursos financeiros e de vontade política, para suas conservações, embora crateras e buracos, ao longo de suas extensões, passem por remendos e, assim mesmo, mal-feitos, dando a impressão de que não existe fiscalização por parte de órgãos públicos, responsáveis de vistoriá-las, após obras de recuperação na malha viária.
Na capital, ainda que a prefeitura de Fortaleza ponha em prática a campanha “Tapa Buraco”, mormente nos corredores turísticos, deparar-se-ão com alguns buracos, nas camadas asfálticas, e, por falta de educação de alguns populares, com lixo, esparramado por ruas e avenidas. Isso, contudo, não acontece somente em Fortaleza e, sim, em outras capitais brasileiras.
Uma das nossas preocupações, com o desenvolvimento sustentável do turismo cearense, diz respeito às ações, atualmente implementadas, para alcançar esse objetivo, podendo a vaca ir para o brejo, no caso de governantes e a iniciativa privada acomodarem-se com o sucesso de hoje e não disponibilizar verbas, sempre crescentes e suficientes para dinamizar as atividades do setor.
Ao leitor, saiba que nos referimo-nos aos quesitos infraestrutura de suporte a esse segmento econômico, cultural e social, à capacitação dos envolvidos com o turismo urbano e rural, incluindo a segurança pública. Esta, infelizmente, tornou-se um atrativo, nos mercados receptores de visitantes. É que ninguém deseja viajar, por mais lindos que sejam, os polos turísticos, nas capitais e no interior, onde bandidos atuam, livremente, sem falar da exploração desenfreada aos bolsos dos visitantes.
Mas, o turismo, no Ceará, está deslanchando. Alguns senões persistem, todavia, com o empenho dos governantes da capital e do Estado, com a parceria dos empresários do ramo, do comércio, da indústria, da agricultura e da população, podem ser sanados em curto prazo. Bom lembrar que turismo é parceria e não admite “estrelas”, em termos de gestores públicos e empresariado. Estrelas somente no firmamento. Nada de alguém querer ser “pai” do que acontece de positivo, nessa atividade, que impacta mais de 60 atividades nos três setores da economia estadual. Obrigado pela leitura e ótimo fim de semana, leitor-amigo.
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