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sexta-feira, 27 de maio de 2011

EDITORIAL : PROCESSO - EXAGERADOS MODISMOS

Sabe-se em comunicação que tudo é processo. Isto é, o que está acontecendo agora, agora mesmo já é passado; que o presente é uma ficção momentânea. Como no anedotário popular, falando da cópula mais rápida que  há, quando o macho diz “Vai se bom, não foi”.  Sei lá se isto é certo, mas vamos ao que pensamos. No nosso planeta em meio a galáxias estão acontecendo fatos tão rapidamente que nos intrigam, pelo fato de negarem um passado há séculos consolidados, tidos como corretos, como padrão. Quem somos nós para pousar como palmatória do mundo. Contudo não nos conformamos que, por conta de exagerados modismos, de predomínio de momentâneos pensamentos filosóficos, políticos e ideológicos, se invertam valores a bastante tempo tidos como corretos. Muita coisa até tem sua razão de ser. Mas no exagero da aplicação, pensamos, há enormes equívocos. É corretíssimo que devemos ser conscientes de que o nosso mundo muda a todo o instante. Os tempos sempre serão outros, No contexto,  lutar contra preconceitos humilhantes, contra acusações infundadas, contra inversão de valores que estigmatizam o ser e tantas outras formas contrárias à natureza é dever incontestável. Tudo isto, porém, num plano razoável e que, por sua vez, não vá de encontro ao que a sociedade sempre estabeleceu como norma moral. Por exemplo, os ligados aos direitos humanos em toda ocasião deverão proteger os que delinqüiram e sofrem ou sofreram torturas e humilhações por parte de forças repressivas. Mas as vítimas dos criminosos e suas famílias também precisam de proteção, da palavra amiga. Também, merecem respeito e ressarcimento dos seus direitos os discriminados pela cor, pela opção sexual, os humilhados no trabalho ou na vida a fora. Contudo, não se está sendo mais realista do que o rei? É certo, sem maior investigação, que pessoas sejam levadas à polícia ou à justiça por  qualquer atitude, gesto ou palavra interpretada pela  “vitima” de mau humor ou que queira tirar partido da situação? Por seu turno, é correto que momentâneos dirigentes governamentais ou partidos políticos obstaculizem ações investigatórias contra “afilhados” ou membros de suas facções diante de fatos apontados? Ainda, que se queira degradar ainda mais o Português, “oficializando-se” palavras ou termos estrangeiros, em substituição aos que tão bem vinham servindo há séculos o povo brasileiro? Mais ainda, que se distribua livros nas escolas públicas, oficializando-se  termos de um linguajar popular sempre tido como próprio de analfabetos? Não é demais ferir a Língua Portuguesa só pela vontade da autoridade do momento e de uns poucos “revolucionários letrados”? Introduzir palavras erradas usadas por analfabetos no Português corrente, consistente, oficial e que sempre foi um dos maiores valores da unidade nacional, neste País-Continente? As interrogações poderiam continuar pois os modismos estão aí. Fica a esperança de que tudo isto seja um processo passageiro e não vingue por muito tempo. Finalmente, se Deus é brasileiro, urgentemente deve chamar às falas esta gente que se considera tão inteligente e que deseja mudar o rumo natural da vida.

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