NOVELA SEM FIM
Não basta a crise econômica que ronda o mundo. Além deste perigo, infelizmente o Brasil vive nos últimos tempos em ambiente de turbulência política com tristes acontecimentos de corrupção, prevaricação e outros delitos mais, envolvendo ministérios do Governo Federal, mas com extensão em estados e municípios. Verbas públicas, dinheiro do povo, são jogados no lixo por gente sem escrúpulo e que a todo custo deseja tirar proveito e enriquecer ilicitamente. Ontem, foi a Casa Civil da Presidência da República que se viu envolvida com atos nada recomendáveis por conta do seu dirigentes maiores. Depois, problemas com o então Ministro da Defesa. Hoje, em cascata, na berlinda os ministérios dos Transportes, do Turismo e da Agricultura. É uma novela sem fim o surgimento de novos corruptos. As ações da Polícia Federal e o denuncismo da mídia continuam e não se tem idéia quando terminarão. Uma pena que estejamos passando por tão grave turbulência. Mas todos concordamos que está na hora de se dar um basta aos atos ilícitos que vêm ocorrendo impunemente através dos anos, sem que os dilapidadores do dinheiro público, sejam exemplarmente punidos. Acossados por uma tal de governabilidade, os presidentes da República foram lenientes com os transgressores da lei. Sai presidente e entra presidente e não há uma pinça hemostática para barrar a sangria dos cofres públicos. Herança Maldita? Tudo por conta de uma governabilidade sustentada por membros de partidos, senadores e deputados que não têm uma vida pública pautada na decência, na honradez. Culpa de quem? Nossa, que não temos exercido o sagrado direito de escolher bem os dirigentes do País. Sem a devida educação cívica, continuamos a votar em gente sem estofo moral suficiente, por ignorância, analfabetismo e, muitas vezes, por um prato de lentilhas ou amizade comprometedora. Povo, que saí às ruas para protestar contra direitos não reconhecidos em suas profissões, para defender direitos nem sempre legítimos. Mas nunca, nunca mesmo se mobilizou para dar um freio na corrupção geral. Não votamos na atual Presidente da República, pelo seu passado político vivido na adolescência e nos primeiros anos da sua maturidade. Contudo reconhecemos que, entrando de fato na vida pública, se tem pautado por uma conduta exemplar de administradora séria, muitas vezes mal compreendida. Na condução de líder maior do País, vem demonstrando discernimento e desejo, de fato, de ver concretizado o seu pensamento de um Brasil melhor onde o povo seja tratado como gente e tendo os seus direitos básicos respeitados. O diabo é que por causa da tal governabilidade se veja acossada, com chantagens, pelos partidos de apoio, formados em grande parte por membros corruptos. É preciso que ela continue corajosa e enfrente e puna os malfeitores. Que o povo brasileiro acorde, vá às ruas com veemência dando apoio às suas ações moralizadoras. O momento exige.
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