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quinta-feira, 8 de março de 2012

CALEIDOSCÓPIO - BAIXAR A CABEÇA, NUNCA MAIS

BAIXAR A CABEÇA, NUNCA MAIS
Faz muito tempo, lemos uma definição (conceito) numa “gozadora” gramática “Língua Portugueza pelo Método Confuso”, sem não me engano do autor português chamado Mendes Fradique, considerando “Língua é um músculo chato, muito móvel, com uma ponta presa e outra solta”. No “aí é que está ...” concluía  que  se as duas partes fossem presas não se diria tantas besteiras. Ora, ora, esta lembrança nos veio à mente após chulas e preconceituosas declarações do secretário-geral da FIFA, Jérôme Valdke, numa reunião em que participou em Londres, no último dia 2. Afirmou ele que, para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a construção de estádios e de infraestrutura de transportes e hotéis para os torcedores está atrasada.  Por esta razão, os organizadores precisam de "um chute no traseiro" e que o nosso país parece estar mais preocupado com o ganhar a Copa do que em organizá-la. A grosseria do cartola de alto coturno da FIFA, afora revelar mais uma vez a sua falta de ética na função do cargo que exerce, reflete nas entrelinhas a arrogância de uma carrada de estrangeiros, principalmente europeus e americanos do norte. A discriminação é constante. Esta gente não caiu na real, pois muitos dos países da América do Sul, o Brasil à frente, estão atualmente em melhores condições econômicas do que a maioria dos que pertencem ao chamado Primeiro Mundo. Hoje somos a sexta potência econômica mundial, o que dói em muita gente. O destempero do Sr. Jérôme, sem dúvida revela mais uma vez que os dirigentes da FIFA pensam ser “donos” do mundo, maior até do que a ONU, pois não respeitam a soberania dos países seus filiados com interferências descabidas. Diante da reação, inclusive do Ministro dos Esportes, desculpa dada pelo boquirroto cidadão francês indica que a tradução de suas palavras, no seu idioma, era apenas de que havia atrasos nas obras em realização para a Copa. Assim mesmo, ainda achou infantis as reações dos brasileiros. Sua língua solta criou grave problema de relacionamento com as nossas autoridades e o povo em geral, a ponto de o dono da FIFA, Joseph Blatter também haver enviado pedido de desculpas. O “cara de pau” do tal Jérôme chegou a garantir que viria ao Brasil no dia 12 deste março a fim de verificar como andam os preparativos para a Copa. O “imbróglio” parece que está contornado, mas inda gera constrangimentos.  A lição a tirar dos desgastante episódio é que o Brasil,  como país livre e soberano,  e o seu povo não devem  aceitar mais,  em hipótese  alguma, qualquer tipo de  provocação, parta de onde ou de quem partir.  Discriminação em aeroportos ou provocações como estas do “cartola” da FIFA precisam de ter como resposta a reciprocidade de tratamento. Baixar a cabeça, nuca mais. 

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