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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

CALEIDOSCÓPIO - MAIS CUIDADO COM A TAÍBA

No último final de semana prolongado, por conta do feriado relativo à proclamação da República, fomos à Taíba, uma joia do litoral oeste do Ceará.  Estivemos nos saudáveis três dias  com um amigo comum, o Gallas, um auditor aposentado do Banco do Nordeste e hoje convivendo com os que, no Fórum, lutam pelo melhor para o turismo do Estado. Ficou surpreendido o amigo com a beleza e a extensão do badalado distrito de São Gonçalo do  Amarante, não apenas pela hospitalidade dos seus moradores, que têm na pesca, no turismo  e no comércio os principais meios de uma sobrevivência pacata e saudável. Não mediu palavras para enaltecer a cidade, limpa e com dezenas de bons e médios meios de hospedagem, agora acrescida pelo grande e bem “bolado” resort construído recentemente, no lado leste, entre o Morro do Chapéu e o mar.  Mas como nem tudo são flores, como costumo repetir, o Gallas acha – e nós também, que a Prefeitura local está se descurando da manutenção da entrada da cidade que vai até o povoado, cheia de buracos, armadilhas para os veículos. Também estranhou o por que a fiscalização está ausente num problema que aos poucos vai se agravando. É que a única rua que dá acesso ao mar, no lado nascente, justamente no quarteirão que vai à praia, esteja sendo levantada uma construção, pelo jeito, consistente, pois trabalhada com pedra,  cal e cimento.  Antes havia só um  casebre rústico,  agora muito melhorado. Consta que houve conivência de um ex-vereador e até se procurou impedir que a invasão prosseguisse. Nada feito. Pelo jeito que está no momento, a rua Padre Cícero, no seu quarteirão inicial, vai ficar pela metade, impedindo o fácil acesso à praia dos que tem suas casas mais acima. Há urgente necessidade que a Prefeitura de São Gonçalo cumpra seu papel e intervenha para que as construções não prossigam naquele local. Como o que está feito, está feito, é o momento de se dar uma indenização justa aos donos das edificações irregulares, oferecendo-lhes local apropriado para que ergam suas casas. Eles são invasores de uma área pública, mas são vítimas, por outro lado, de uma política que não lhes oferece melhores condições para que tenham uma vida digna. 

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